São Paulo, 10 de junho de 2021
- Os 15 meses de pandemia mudaram profundamente a rotina das famílias
brasileiras, com impacto direto sobre o comportamento e a saúde mental
de crianças e adolescentes. A pesquisa C6 Bank/Datafolha divulgada hoje
mostra que sete em cada dez estudantes com idade entre 6 e 18 anos estão
mais dependentes dos pais e 89% passaram a usar mais celulares,
computadores, TVs e videogames. Eles estão mais ansiosos (64%), mais
tristes (52%), ganharam peso (54%) e se sentem sozinhos (45%).
As
entrevistas foram realizadas entre os dias 10 e 14 de maio, com 2079
pessoas com mais de 16 anos, de todas as classes sociais e regiões do
país. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Do total da
amostra, 744 entrevistados têm filhos com idade entre 6 e 18 anos. Esse
estudo faz parte de uma série de pesquisas encomendadas pelo C6 Bank
para entender os impactos da pandemia no país sob diversos aspectos.
O
levantamento feito pelo Datafolha aborda com os pais e responsáveis
aspectos psicológicos e de comportamento relacionados aos estudantes,
que no último ano foram afastados dos amigos, da escola e de familiares,
mas também aponta os efeitos do ensino a distância nesse período. A
pesquisa indica que 46% das crianças e adolescentes estão com
dificuldade de aprendizagem. Esse índice é maior entre meninos e meninas
de 6 a 10 anos (53%) do que entre jovens de 16 a 18 (41%). No total,
dois em cada cinco relatam perda da capacidade de concentração.
Os
dados também refletem as diferenças entre as redes pública e privada no
país. Enquanto 36% dos alunos de escolas públicas dizem ter perdido o
interesse pelos estudos, esse percentual é de 28% entre estudantes de
escolas privadas. Nesse grupo, a aprovação do ensino a distância também é
maior (43%) do que entre alunos de escolas públicas (37%). A maior
disparidade, no entanto, está nos impactos da interrupção da merenda
escolar. A alimentação de 11% dos alunos de escolas públicas piorou sem
as refeições oferecidas pela escola, enquanto entre estudantes do ensino
particular esse percentual é de 4%. “As diferenças de resultados entre
alunos de escolas públicas e privadas é preocupante e configura mais um
sinal do aprofundamento das desigualdades gerado pela pandemia em um
país já tão marcado por contrastes sociais e econômicos", afirma o
diretor de pesquisas do Datafolha, Alessandro Janoni.
Em
maio, quando a pesquisa foi realizada, 27% dos alunos brasileiros de 6 a
18 anos tinham retomado as aulas presenciais. Entre estudantes de
escolas particulares esse índice é de 55% e nas escolas públicas, de
22%. Quando questionados o que impediu o retorno à sala de aula, 65% dos
entrevistados afirmaram que não voltaram porque a escola não
reabriu. Outros motivos também foram apontados como o agravamento da
pandemia (13%), evitar o risco de contaminação por coronavírus (7%),
criança ou adolescente está com problema de saúde (6%) ou porque a
escola não garante a segurança de todos (6%). Segundo o levantamento
encomendado pelo C6 Bank, 91% das crianças e adolescentes de 6 a 18 anos
matriculados na escola tiveram ensino remoto no último ano. |
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Sobre o C6 Bank
O
C6 Bank é um banco completo, lançado em 2019, que já superou a marca de
7 milhões de contas abertas no Brasil. Sem agências físicas, a
instituição financeira já tem em seu portfólio mais de uma dezena de
produtos, incluindo conta corrente isenta de taxa de manutenção, cartão
sem anuidade, transferências e saques gratuitos, tag de pedágio grátis,
programa de pontos (Átomos), Conta Global, plataforma de investimentos,
entre outros. O banco teve o maior crescimento na base de clientes entre
os bancos digitais do país, segundo levantamento do
UBS Evidence Lab publicado em outubro de 2020. O C6 Bank atende pessoas
físicas, MEIs e PMEs e está presente em 99,9% dos municípios
brasileiros. Mais informações sobre o banco em https://www.c6bank.com.br/
Informações para a imprensa
Patricia Cançado
(11) 95344-0048 patricia@pecancom.com.br
Naiana Oscar
(11) 98557-1489 naiana@pecancom.com.br
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Pesquisa
C6 Bank/Datafolha aponta também que 89% das crianças e adolescentes
passaram a usar mais eletrônicos durante a pandemia
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