
Mesmo sendo considerada tão capaz quanto o homem, a realidade brasileira é outra
Hoje, as mulheres respondem por 43,8% dos 93 milhões de brasileiros ocupados. A desigualdade salarial entre homens e mulheres no país diminuiu no ano de 2019, mas ainda continua em um nível muito alto.
Segundo dados obtidos pelo Grupo Croma através da segunda edição do Oldiversity, 71% dos entrevistados acreditam que os homens ganham mais que as mulheres no Brasil, considerando a mesma vaga e carga horária. Quando separados por idade, a diferença salarial é maior entre o grupo de 40 a 49 anos de idade, em média em 2019 as mulheres ganhavam 25% a menos que os homens.
Outro dado importante é quando falamos de mulheres em cargos de liderança, 70% dos entrevistados afirmam que há menos mulheres em cargos de liderança. Essa desigualdade de gênero ainda é recorrente nas empresas em todo o mundo. Entre os motivos estão as microagressões que sofrem no dia a dia, a falta de oportunidades ao longo da carreira e, ainda, a falta de exemplos de mulheres na liderança. Em empresas mais diversas com relação ao gênero, todos os funcionários se sentem encorajados a aspirar cargos de direção. Para as mulheres, enxergar outras pessoas do sexo feminino na chefia pode incentivá-las a buscar o crescimento na carreira.
As mulheres trabalham em média três horas por semana a mais do que os homens somando-se trabalho remunerado, atividades domesticas e cuidados com outras pessoas, mas ganham apenas dois terços do rendimento deles.
Mesmo com 70% dos entrevistados acreditando que as mulheres consigam realizar as mesmas funções que homem, as oportunidades de vagas e promoções durante a vida profissional, as mulheres ainda pagam o preço de um Brasil ainda muito machista. 59% dos entrevistados acreditam que há discriminação das empresas em contratar mulheres.
Nas ocupações que exigem nível superior completo ou mais, a diferença salarial é ainda maior: as mulheres recebem em média 63% do rendimento dos homens em 2018, dado mais recente disponível. Em cargos de chefia a discrepância chega a 27%.
Cem anos. De acordo com o relatório do último Fórum Econômico Mundial, esse é o tempo estimado para que a diferença salarial entre homens e mulheres desapareça.
"Está na TPM", "se arrume porque a reunião é com o diretor", "esse cargo é só para homens", "você tem marido e não precisa ganhar mais" e "gosto de trabalhar com você porque trabalha feito homem" foram algumas das frases mais comuns ouvidas em ambientes corporativos, o que mostra claramente o preconceito “em formas de brincadeirinhas” ou “piadas”.
Esta diferença não acontece apenas em áreas comerciais, ou empresarias. Na propaganda brasileira, 57% dos entrevistados concordam que a mulher ainda é vista como objeto. Exemplo claro nas propagandas de cervejas (corpo e bunda). Embora a imagem da mulher na TV seja da mulher independente e ativa, mais da metade afirmam que é reduzida ao objeto.
* Fonte: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), G1 e Catho
Sobre o Grupo Croma
O
Grupo Croma é especialista em design de inovação. Atua desde 2010 com
portfólio de consultoria, tecnologia, pesquisa e capacitação. Com a
missão de oferecer soluções para qualquer desafio, atua em diversos
países e atende diferentes segmentos, sendo responsável por
transformações significativas e resultados comprovados.
Sobre Edmar Bulla
CEO
e fundador do Grupo Croma de design de inovação. Graduado pela ESPM,
possui mestrado em Neurociência e Comportamento pela PUCRS e
especialização em Marketing Digital por Harvard, além de ser formado em
Música, Filosofia e Conselheiro de Administração pelo IBGC. Atuou em
empresas como Nokia, PepsiCo e Grupo WPP, ocupando posições de liderança
regionais e globais. É coautor do livro Líderes de Marketing, colunista
da IstoÉ Dinheiro, autor do podcast sobre inovação Ouça Bulla, além de
professor convidado e palestrante em eventos no Brasil e exterior.
Também é apaixonado por cultura, cognição e comportamento.
Para mais informações acesse: https://cromasolutions.com.br
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