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Charge do Fernando (Arquivo do Google)
Marlen Couto
O Globo
O WhastApp divulgou nesta quinta-feira que baniu mais de 360 mil contas no Brasil por envio massivo ou automatizado de mensagens no período de setembro a novembro de 2020, durante as eleições municipais. As contas foram identificadas por meio de tecnologia de aprendizado de máquina (machine learning), que analisa comportamento abusivo sem ter acesso ao conteúdo das conversas no aplicativo. Não necessariamente todas as contas têm relação com o pleito municipal.
O número de contas removidas se aproxima do registrado nas eleições presidenciais de 2018, quando mais 400 mil foram banidas. A avaliação de pesquisadores da área e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, é a de que o pleito deste ano teve menos circulação de mensagens desinformativas na comparação com a disputa presidente há dois anos.
FAKE NEWS – Dois dias antes do primeiro turno, Barroso chegou a afirmar que houve um “nível mínimo’ de circulação de fake news nas campanhas municipais. O WhatsApp removeu, em parceria com o TSE, 1.042 números a partir de denúncias recebidas pela Corte Eleitoral.
Os números já haviam sido divulgados após o segundo turno das eleições. Foram, ao todo, 5.180 reclamações registradas no canal para denúncias de disparo em massa. A plataforma também anunciou que o chatbot “Tira-dúvidas Eleitoral no WhatsApp” contou com mais de um milhão de usuários únicos. No chat, foram trocadas mais de 18 milhões de mensagens. A ferramenta continuará ativa até 20 de dezembro, data do eventual segundo turno em Macapá.
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