A Volkswagen Saveiro está no mercado nacional desde setembro de 1982, iniciando sua carreira atrelada ao Gol, inclusive usando o clássico motor boxer a ar 1600. De lá para cá, a picape leve acompanhou seus irmãos da família BX e evoluiu com eles.
Já na terceira geração (de fato), a Saveiro mantém a Strada como sua principal rival, o que vem acontecendo desde o fim dos anos 90.
Contudo, logo mais a plataforma PQ24 modificada sairá de linha, numa mudança óbvia para uma arquitetura de ferramentas modulares, que é como a Volkswagen batizou a popular MQB.
Fabricada em São Bernardo do Campo, a Saveiro precisará se definir logo mais, mudando para manter-se antenada com o mercado e ainda tentar combater a Fiat Strada num segmento que a picape ítalo-mineira continua a liderar.
Assim, a plataforma MQB-A0 de Polo e Virtus, feitos na histórica fábrica da Anchieta, surge como a sólução lógica para o produto que, entre outras coisas, terá de apresentar uma carroceria com cabine dupla.
Tal como a Nova Strada, a Nova Saveiro terá de manter seu porte ou no máximo crescer poucos centímetros, de modo a não se aproximar tanto da Tarok, a picape média monobloco que será a intermediária entre ela e a Amarok.
Com 1,751 m de largura, padrão de Polo e Virtus, bem como de Nivus (também feito na Anchieta) e T-Cross, a Saveiro se encaixaria perfeitamente nas linhas de montagem da fábrica.
Atualmente com 2,753 m de entre-eixos, a Nova Saveiro terá de manter ou ampliar a base atual, mas usando medidas padronizadas da MQB. Assim, 2,791 m (mesmo do Tiguan Allspace) permitiria mais espaço no banco traseiro.
Já sobre o visual, a incorporação do estilo da família Polo seria imprescindível, porém, com elementos próprios, como Nivus e T-Cross.
Na mecânica, o motor EA211 1.6 MSI 16V de até 117 cavalos deve substituir o 1.6 8V, enquanto a Cross pode admitir o 1.0 TSI com até 128 cavalos e transmissão Tiptronic de seis marchas.
[Projeção: KDesign AG]
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