MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Advogado de Trump é contaminado pela Covid-19, nesta segunda onda devastadora nos EUA

 


Giuliani “apanhado” por Borat quase com as calças nas mãos | EUA | PÚBLICO

Giuliani imitava Trump e não costumava usar máscara

Deu no Estadão

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que seu advogado pessoal e ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, de 76 anos, testou positivo para o novo coronavírus. Trump compartilhou a notícia no Twitter: “Melhore logo, Rudy, vamos continuar!”

“Rudy Giuliani, melhor prefeito da história de Nova York e que trabalhou de forma incansável para desmascarar a eleição mais corrupta da história dos Estados Unidos, testou positivo para o vírus chinês”, tuitou Trump, sem abandonar uma expressão que já motivou queixas de Pequim. Não ficou claro no tuíte do presidente onde Giuliani está sendo tratado ou se ele está atualmente em quarentena.

DEU ENTREVISTA – Horas antes de Trump publicar o tuíte, Giuliani participou do programa Sunday Morning Futures, da Fox News, na qual ele repetiu as falsas alegações de fraude eleitoral. Giuliani não respondeu aos pedidos para comentar a notícia neste domingo. Não está claro por que o anúncio foi feito pelo presidente.

Desde a eleição presidencial, Giuliani tem viajado pelo país desafiando os resultados das urnas e a integridade do próprio sistema eleitoral. Durante grande parte de suas viagens, Giuliani foi visto sem máscara e desrespeitando as diretrizes de distanciamento social.

Junto com um grupo de advogados afiliados à campanha de Trump, Giuliani deu entrevistas coletivas regulares alegando, sem evidências, várias teorias de conspiração e alegações infundadas de fraude eleitoral em massa.

USO DE MÁSCARAS – O diretor do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, que defende o uso de máscaras, afirmou que aceitou o pedido do presidente eleito do país, Joe Biden, para permanecer no governo e atuar como um dos principais assessores médicos do democrata. “Eu disse sim no momento em que ele pediu”, afirmou o infectologista, em entrevista à rede NBC.

O médico já trabalhou para vários presidentes, republicanos e democratas. Mas durante a administração do presidente Donald Trump foi posto de lado enquanto o presidente fazia avaliações otimistas do coronavírus e insistia que a doença iria desaparecer.

Fauci defende o uso rigoroso de máscaras e o distanciamento social, práticas que não são seguidas com frequência na atual Casa Branca. Na quinta-feira, Biden disse que pedirá aos americanos que se comprometam a usar máscaras por 100 dias como um de seus primeiros atos como presidente.

NO MESMO PAPEL – Biden informou na quinta-feira que pediu ao especialista para que continuasse seu trabalho e atuasse como consultor médico chefe da equipe de covid-19 do governo democrata. “Eu pedi a ele que permaneça exatamente no mesmo papel que teve”, declarou Biden em entrevista à CNN, referindo-se ao especialista que esteve ameaçado de demissão por Trump.

Fauci, membro da força-tarefa anti-coronavírus do governo Trump, se encontrou com a equipe do presidente eleito na quinta-feira para suas primeiras conversas com a nova administração sobre como combater o vírus que já matou cerca de 273 mil americanos.

O especialista disse à CBS, antes do encontro, que gostaria que o processo de transição tivesse começado mais cedo. Trump, o presidente republicano em fim de mandato, está contestando os resultados da eleição de 3 de novembro, e seu governo só deu aval para a transição começar no dia 23 de novembro.

RECORDE DE CASOS – Em seu balanço de sexta-feira, o Centro de Controle de Doenças dos EUA afirmou que o país registrara 219.187 novos casos de covid-19 em 24 horas, recorde do país, segundo a imprensa americana. Além disso, houve 2.861 mortes no mesmo intervalo, mais do que as 2.762 do dia anterior.

O número total de mortes pela doença no país está em 275.386, com mais de 14 milhões de casos confirmados. Segundo a imprensa americana, há certa divergência entre os números do CDC e o dos Estados americanos.

No levantamento da Universidade Johns Hopkins também há certa diferença. Para a instituição, os EUA já têm 277.412 mortes, com mais de 14,2 milhões de casos. A universidade aponta em seu levantamento que, em todo o mundo, já foram confirmados 65,58 milhões de casos, com 1,512 milhão de mortes pela doença. (com AP, AFP e Reuters)

Nenhum comentário:

Postar um comentário