“O sonho é um laboratório em que a mente trabalha, elabora, sem as censuras da vida consciente, a experiência dos sujeitos. Nossos medos, nossas angústias, desejos, frustrações são encenados, como se fossem projetados numa tela de cinema, ou em várias”, afirmou o coordenador da pesquisa na UFMG, professor Gilson Iannini, do Departamento de Psicologia, em entrevista ao site da instituição.
O estudo, batizado de Sonhos em Tempo de Pandemia, reúne, além da UFMG, docentes das federais do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Universidade de São Paulo.
Redes sociais
Eles optaram por usar a rede social Instagram para buscar voluntários para a pesquisa. Um perfil foi criado - @sonhosconfinados - onde interessados podem acessar um formulário e deixar os relatos. Não há remuneração pela participação. Não é preciso dar o nome.
Além dos relatos de sonhos, que podem ser feitos livremente, o questionário pergunta como a pessoa interpreta o sonho e abre espaço para que o participante fale de situações e sensações percebidas, ou se os sonhos mudaram a partir do isolamento.
Também é oferecida a possibilidade de conversar com algum dos pesquisadores que compõem a equipe, por telefone ou Whatsapp, para um relato que permita apresentar as informações de forma mais aprofundada.
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