Antonio Rocha
A recente vitória, mais uma, do PS – Partido Socialista, em Portugal, me fez lembrar de uma experiência marcante. Aqui no Brasil ainda era o regime militar. Mês de janeiro. O navio deixou o porto de Tilbury, na Inglaterra rumo à França. Cruzamos o Canal da Mancha. Um frio doido e um vento gélido.
Era inverno. Saltei em Le Havre. Contatos me esperavam. Fui colocado em um trem rumo a Paris.
TROCA DE TRENS – Na manhã seguinte, cedinho, um outro trem deixou Paris rumo à fronteira com a Espanha. Cruzamos toda a França, ao cair da tarde chegamos à fronteira, é efetuada a troca de trens.
— Agora, cruzaremos a Espanha – me disse um jovem oficial do Exército português, sentado à minha frente, muito atencioso. O francês que estava ao lado dele, confirmou “A noite será longa e fria”.
Por fim… o dia estava clareando quando chegamos em território português. O trem corria célere, o dia clareava, não me recordo o nome da cidadezinha, já faz tanto tempo. Mas lembro, inesquecivelmente lá longe, na campina, uma casa rosa e tremulando de uma janela no sobrado, a bandeira do Partido Socialista, do falecido e grande Mário Soares, presidente da Internacional Socialista (democrática, pacifista, cujo símbolo é a mão segurando a rosa), semelhante à do PDT, aqui em terras tupiniquins..
ANOS JUVENIS – Indescritível a felicidade que senti, naqueles anos juvenis. E é por isso, entre outros motivos, que tenho um carinho muito grande pelo PS e pelos portugueses.
Minha esposa me aguardava em Lisboa e para comemorar alegremente e fizemos nossa filha… Era pós Revolução dos Cravos, que não matou ninguém. E o pequenino Portugal está cada vez melhor. E se alguém perguntar, como está na moda: “Também vai pra Lisboa?”, responderei assim:
– Vez por outra volto lá.
A recente vitória, mais uma, do PS – Partido Socialista, em Portugal, me fez lembrar de uma experiência marcante. Aqui no Brasil ainda era o regime militar. Mês de janeiro. O navio deixou o porto de Tilbury, na Inglaterra rumo à França. Cruzamos o Canal da Mancha. Um frio doido e um vento gélido.
Era inverno. Saltei em Le Havre. Contatos me esperavam. Fui colocado em um trem rumo a Paris.
TROCA DE TRENS – Na manhã seguinte, cedinho, um outro trem deixou Paris rumo à fronteira com a Espanha. Cruzamos toda a França, ao cair da tarde chegamos à fronteira, é efetuada a troca de trens.
— Agora, cruzaremos a Espanha – me disse um jovem oficial do Exército português, sentado à minha frente, muito atencioso. O francês que estava ao lado dele, confirmou “A noite será longa e fria”.
Por fim… o dia estava clareando quando chegamos em território português. O trem corria célere, o dia clareava, não me recordo o nome da cidadezinha, já faz tanto tempo. Mas lembro, inesquecivelmente lá longe, na campina, uma casa rosa e tremulando de uma janela no sobrado, a bandeira do Partido Socialista, do falecido e grande Mário Soares, presidente da Internacional Socialista (democrática, pacifista, cujo símbolo é a mão segurando a rosa), semelhante à do PDT, aqui em terras tupiniquins..
ANOS JUVENIS – Indescritível a felicidade que senti, naqueles anos juvenis. E é por isso, entre outros motivos, que tenho um carinho muito grande pelo PS e pelos portugueses.
Minha esposa me aguardava em Lisboa e para comemorar alegremente e fizemos nossa filha… Era pós Revolução dos Cravos, que não matou ninguém. E o pequenino Portugal está cada vez melhor. E se alguém perguntar, como está na moda: “Também vai pra Lisboa?”, responderei assim:
– Vez por outra volto lá.
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