MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 30 de março de 2019

Tavares questiona mentiras sobre duplicação

duplicacao br-415
30.Março.2019  JORNAL A REGIÃO

Tavares questiona mentiras sobre duplicação

da BR-415, que vem se acumulando desde que Rui Costa assumiu o cargo, em 2014. Nesta semana o deputado estadual Pedro Tavares (DEM) questionou o Governo do Estado. "Por três vezes o Governo autorizou a ordem de serviço, mas até hoje não há sinal da obra".
Tavares repete questões que fazemos há anos, sem resposta. Mas vamos nos ater às mentiras de 2018. Em fevereiro, o Estado anunciou que a OAS "assinou a Ordem de Serviço para o início das obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna".
Mas quatro meses antes, no dia 9 de outubro, o Governo do Estado "assinou" um contrato autorizando o mesmo projeto executivo. Na época, o governador informou que as máquinas começariam a tocar o projeto "em janeiro".
Enrolações oficiais
Logo após o anúncio da OAS em fevereiro, Rui Costa divulgou que a obra começaria de fato "em março". Nós alertamos, a cada anúncio, que a obra estava embargada pelo Tribunal de Contas da União por causa de irregularidades e malandragens.
No meio do ano eleitoral, o governador concorreu à reeleição alegando que o TCU estava segurando o projeto "por birra". Não estava. Depois alegou que tinha enviado um novo projeto modificado para aprovação. Ainda hoje o TCU não liberou.
Mas Rui Costa acaba de anunciar a empresa que venceu a licitação para "fazer o projeto executivo". O deputado percebeu a enganação. “Há um ano e meio fizeram um ato de assinatura da ordem de serviço, em clima de grande festa, com show de banda e tudo mais".
Muitas perguntas
"Aquilo gerou uma enorme expectativa na população e agora publicam o edital do estudo. Será que esse estudo não era pra ser apresentado antes da ordem de serviço?", afirmou Pedro Tavares, que está certo.
"A população da região precisa de esclarecimentos”, cobrou Tavares, que reafirmou sua importância. “A estrada já não suporta o grande fluxo de veículos. Não faço aqui a crítica pela crítica, mas uma cobrança justa por uma ação que será fundamental para a região".
O certo é que o governador Rui Costa precisa explicar como assinou uma ordem de serviço antes de existir um projeto, por que licitou um projeto se já existia um no TCU, como pretende começar uma obra que continua embargada pelo tribunal. Esperamos respostas.

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