O próximo lance de Wagner será desbancar o pedetista Severiano Alves da Delegacia do Ministério do Trabalho para colocar um aliado próximo
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Política Livre
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Uma semana após tomar posse como chefe da
Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner começa a operar em
alta na Bahia para acomodar aliados que podem ser úteis à sua chefa e às
suas relações no Estado. Foi assim que indicou o turismólogo Vicente
Neto, marido da deputada federal Alice Portugal, pré-candidata do PCdoB à
Prefeitura, para o comando da Fundação Nacional de Saúde no Estado,
desbancando do cargo um indicado do PR.
Seu lance mais ousado, entretanto, foi executado no princípio desta semana ao articular a entrega ao deputado federal José Carlos Araújo (PSD) do comando do IPHAN, órgão que estava há anos sob o controle de Carlos Amorim, um técnico renomado e conhecido na Bahia. Araújo é o presidente do Conselho de Ética da Câmara, onde o pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai ser apreciado.
Petistas como o ex-presidente Lula, responsável pela indicação de Wagner à Casa Civil, tentam evitar que Cunha seja cassado no colegiado em troca de um compromisso do presidente da Câmara para suspender o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Legislativo. Pelas mãos de Wagner, o PP, de João Leão, assumiu na semana passada a direção da Codevasf no Estado, para onde foi indicado um ex-prefeito ligado ao vice-governador.
O próximo lance de Wagner será desbancar o pedetista Severiano Alves da Delegacia do Ministério do Trabalho para colocar um aliado próximo. O PDT assumiu o cargo quando ainda era governo no Estado. Outros postos que estão na mira de Wagner são a Superintendência da Pesca, a Superintendência da Caixa e a Secretaria do Patrimônio da União. Na semana passada, o secretário estadual de Turismo, Nelson Pelegrino, indicou o comando dos Correios.
O que chama a atenção agora é a rapidez com que Wagner tem mapeado as posições e entregue os cargos a aliados na Bahia. Quando era governador, ele se movimentava pouco para ocupar os espaços do governo federal no Estado ou tentar indicar ministros pela Bahia, o que fez com que o Estado perdesse, no curso de seus dois mandatos, completamente espaço na Esplanada dos Ministérios.
Seu lance mais ousado, entretanto, foi executado no princípio desta semana ao articular a entrega ao deputado federal José Carlos Araújo (PSD) do comando do IPHAN, órgão que estava há anos sob o controle de Carlos Amorim, um técnico renomado e conhecido na Bahia. Araújo é o presidente do Conselho de Ética da Câmara, onde o pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai ser apreciado.
Petistas como o ex-presidente Lula, responsável pela indicação de Wagner à Casa Civil, tentam evitar que Cunha seja cassado no colegiado em troca de um compromisso do presidente da Câmara para suspender o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Legislativo. Pelas mãos de Wagner, o PP, de João Leão, assumiu na semana passada a direção da Codevasf no Estado, para onde foi indicado um ex-prefeito ligado ao vice-governador.
O próximo lance de Wagner será desbancar o pedetista Severiano Alves da Delegacia do Ministério do Trabalho para colocar um aliado próximo. O PDT assumiu o cargo quando ainda era governo no Estado. Outros postos que estão na mira de Wagner são a Superintendência da Pesca, a Superintendência da Caixa e a Secretaria do Patrimônio da União. Na semana passada, o secretário estadual de Turismo, Nelson Pelegrino, indicou o comando dos Correios.
O que chama a atenção agora é a rapidez com que Wagner tem mapeado as posições e entregue os cargos a aliados na Bahia. Quando era governador, ele se movimentava pouco para ocupar os espaços do governo federal no Estado ou tentar indicar ministros pela Bahia, o que fez com que o Estado perdesse, no curso de seus dois mandatos, completamente espaço na Esplanada dos Ministérios.
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