MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Presas homenageiam Papa com 'flashmob' em Roma


Detentas fizeram apresentação com camisetas com o texto 'Papa é pop'.
Ação foi para agradecer 'apoio moral' de Francisco.

Da France Presse
Presas do maior presídio feminino da Itália, a Rebibbia, fazem flashmob em homenagem ao Papa Francisco nesta quinta-feira (30) (Foto: Filippo Monteforte/AFP)Presas do maior presídio feminino da Itália, a Rebibbia, fazem flashmob em homenagem ao Papa Francisco nesta quinta-feira (30) (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
No pátio do maior presídio feminino da Itália, a Rebibbia, ao norte de Roma, as detentas organizaram nesta quinta-feira (29) um "flashmob" em homenagem ao Papa Francisco para lhe agradecer pelo "apoio moral".
Ao ritmo de "O Papa é Pop", composta pelo italiano Igor Nogaterro, 30 mulheres dançaram zumba, repetindo os passos, estilo e música similar aos ritmos latino-americanos.
"Esta noite não estamos sozinhos. Francisco está em toda parte. Aleluia, aleluia"", diz o refrão da música.
O compositor e a coreógrafa Alessandra Abbattista organizam desde abril "flashmobs" pelas ruas de Roma com pessoas de diferentes nacionalidades.
"Quisemos trabalhar com instituições para lhes dar mais energia. Oferecemos a ideia à diretora do presídio de Rebibbia, Ida Del Grosso, que a aceitou 'com entusiasmo'", contou.
Presas do maior presídio feminino da Itália, a Rebibbia, fazem flashmob em homenagem ao Papa Francisco nesta quinta-feira (30) (Foto: Filippo Monteforte/AFP)Presas do maior presídio feminino da Itália, a Rebibbia, fazem flashmob em homenagem ao Papa Francisco nesta quinta-feira (30) (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
Das cerca de 300 mulheres presas em Rebibbia, 50% são estrangeiras. Entre elas, há várias da América do Norte e da América do Sul, África e Leste europeu. Todas dançaram juntas para homenagear o Papa argentino.
"Elas têm uma verdadeira paixão por esse Papa. Sentem sua mensagem de perdão e de misericórdia", explicou Ida, que assistiu à apresentação em um dos pátios da penitenciária.
Essa ação incomum dentro da prisão "nos dá a esperança de que vamos superar esse momento terrível e voltar a ver nossas famílias", desabafou a brasileira Gisele, que preferiu não dar o sobrenome.
"Quando dançamos, a gente se sente quase livre. É estimulante", afirmou.
A prisão de Rebibbia é um modelo por seus programas que priorizam a reabilitação das presas pela educação e pelas artes.

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