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Para Dilma Rousseff, o ajuste fiscal é fundamental para alcançar 1,2% de superávit primário
Na semana em que o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Geral
da União, a presidenta Dilma Rousseff informou que o governo fará um
contingenciamento “significativo” nos recursos previstos. Segundo ela, é
preciso fazer cortes para cumprir a meta do superávit primário.
“Tivemos, agora, aprovado nosso orçamento. Assim que sancionado, vamos
fazer um contingenciamento que será significativo. Não será um pequeno
contingenciamento”, disse hoje (20) a presidenta, durante entrevista a
jornalistas após participar de cerimônia no Rio Grande do Sul. “É
fundamental que tratemos do contingenciamento, porque temos um objetivo,
que é fazer 1,2% de superávit primário. Para fazer isso, contamos com
as medidas que enviamos ao Congresso e também com um processo de redução
dos nossos gastos, o que só pode ser feito depois do orçamento
aprovado.” O Orçamento da União foi aprovado com quase três meses de
atraso. A proposta deveria ter sido votada no fim do ano passado, para
vigorar a partir de 1º de janeiro. Por falta de acordo, a votação foi
adiada várias vezes. Até a sanção da proposta orçamentária para 2015, o
governo continuará usando um doze avos para custeio e despesas
permanentes. Dilma Rousseff voltou a defender a agilidade na aprovação
das medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo. De acordo com a
presidenta, a aprovação é imprescindível para o país e permitirá que o
governo, a economia e sociedade saiam de uma situação de maior
restrição. “É necessário que se aprove o ajuste fiscal e que a gente use
o orçamento aprovado para fazer o contingenciamento. A parti daí, todas
as demais medidas serão tomadas.”POLITICA LIVRE
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