Mesmo com os
produtos de Páscoa 25% mais caros, ainda dá tempo de driblar o aumento
sem ter que abrir mão do bacalhau. Confira o comparativo feito pelo
CORREIO com os preços que estão sendo ofertados nos supermercados
Preço do vinho chileno varia de R$ 17,90 a R$ 24,90 (Foto: Robson Mendes)
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A
menos de duas semanas para a Páscoa, os supermercados já começam a
elevar preços de produtos típicos da época. Pesquisa feita pelo
Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV)
divulgada ontem mostra que os dez itens que compõem o almoço da Páscoa
estão 25% mais caros do que no ano passado, com valores acima da
inflação média medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Mesmo com a alta de preço desses produtos, o consumidor pode utilizar várias estratégias para não deixar de manter a tradição. A funcionária pública Josenilce Rocha, por exemplo, tem ido todos os dias ao supermercado em busca dos produtos em oferta: “Meu bacalhau já está em casa. É o mais importante, não pode faltar de jeito nenhum. Esperei uma promoção e comprei por R$ 29,99 o quilo. Não foi um preço bom?”, dá a dica.
Ontem, comprou o azeite de oliva. “Promoção é isso, a gente não pode perder”. Na mesa da funcionária pública ainda está faltando o salmão: “Tem que ser filé, vou esperar baixar para R$ 15. Daqui até lá eu consigo comprar”. E se não conseguir já tem até Plano B. “Aí eu compro um peixe de água do rio que é bom e tem um precinho bem em conta também”, completa.
Entre os produtos mais caros estão aqueles que dão o gostinho da comida que agrada a toda a família. A batata subiu 63,49%, junto com a cebola, que majorou 30,44%, e a couve, que aumentou 16,30%.
Bacalhau
Os itens mais típicos da data também registraram alta de preço acima da inflação média medida pelo IPC, que registrou 7,99% no acumulado 12 meses até fevereiro último: pescados frescos (16,76%), vinho (15,84%) e bombons e chocolates (9,32%). No entanto, para a felicidade de quem não abre mão de uma boa moqueca, o peixe ficou mais barato. O bacalhau e o peixe “tipo bacalhau” sofreram queda parecida com a registrada em 2014, 3,36%.
O CORREIO foi em quatro supermercados na Rótula do Abacaxi, Iguatemi e Vasco da Gama e encontrou uma variação significativa em alguns itens que marcam presença no Domingo de Páscoa.
O quilo do bacalhau sai por R$ 28,99 no Supermercado G Barbosa. No Bompreço, custa R$ 35,98; no Extra, R$ 41,40; e na Perini, R$ 88,90. O preço dos peixes frescos, como dourado e vermelho, varia de R$ 18,98 a R$ 22,90. O consumidor precisa ficar de olho na sardinha, que no Extra está custando R$ 8,29 o quilo, mas pode ser encontrada R$ 3 mais barato no Supermercado Bompreço.
Entre os legumes, a cebola é um dos itens mais caros. Em praticamente todos os supermercados o valor do quilo do produto chega a quase R$ 5. Quanto ao vinho importado, de origem chilena, os valores ficam entre R$ 17,90 e R$ 24,90.
Além da pesquisa de preços, outra dica para economizar e não ter uma Páscoa amarga é trocar o produto mais caro por um similar mais barato, o salmão por um peixe de rio, como falou Josenilce Rocha. E também como orienta a presidente da Associação do Movimento das Donas de Casa
e Consumidores da Bahia (MDCCB/BA), Selma Magnavita: “Tem que esquecer a tradição e trocar o bacalhau pelo peixe ou pela sardinha e esquecer o ovo de chocolate”.
Mesmo com a alta de preço desses produtos, o consumidor pode utilizar várias estratégias para não deixar de manter a tradição. A funcionária pública Josenilce Rocha, por exemplo, tem ido todos os dias ao supermercado em busca dos produtos em oferta: “Meu bacalhau já está em casa. É o mais importante, não pode faltar de jeito nenhum. Esperei uma promoção e comprei por R$ 29,99 o quilo. Não foi um preço bom?”, dá a dica.
Ontem, comprou o azeite de oliva. “Promoção é isso, a gente não pode perder”. Na mesa da funcionária pública ainda está faltando o salmão: “Tem que ser filé, vou esperar baixar para R$ 15. Daqui até lá eu consigo comprar”. E se não conseguir já tem até Plano B. “Aí eu compro um peixe de água do rio que é bom e tem um precinho bem em conta também”, completa.
Entre os produtos mais caros estão aqueles que dão o gostinho da comida que agrada a toda a família. A batata subiu 63,49%, junto com a cebola, que majorou 30,44%, e a couve, que aumentou 16,30%.
Bacalhau
Os itens mais típicos da data também registraram alta de preço acima da inflação média medida pelo IPC, que registrou 7,99% no acumulado 12 meses até fevereiro último: pescados frescos (16,76%), vinho (15,84%) e bombons e chocolates (9,32%). No entanto, para a felicidade de quem não abre mão de uma boa moqueca, o peixe ficou mais barato. O bacalhau e o peixe “tipo bacalhau” sofreram queda parecida com a registrada em 2014, 3,36%.
O CORREIO foi em quatro supermercados na Rótula do Abacaxi, Iguatemi e Vasco da Gama e encontrou uma variação significativa em alguns itens que marcam presença no Domingo de Páscoa.
O quilo do bacalhau sai por R$ 28,99 no Supermercado G Barbosa. No Bompreço, custa R$ 35,98; no Extra, R$ 41,40; e na Perini, R$ 88,90. O preço dos peixes frescos, como dourado e vermelho, varia de R$ 18,98 a R$ 22,90. O consumidor precisa ficar de olho na sardinha, que no Extra está custando R$ 8,29 o quilo, mas pode ser encontrada R$ 3 mais barato no Supermercado Bompreço.
Entre os legumes, a cebola é um dos itens mais caros. Em praticamente todos os supermercados o valor do quilo do produto chega a quase R$ 5. Quanto ao vinho importado, de origem chilena, os valores ficam entre R$ 17,90 e R$ 24,90.
Além da pesquisa de preços, outra dica para economizar e não ter uma Páscoa amarga é trocar o produto mais caro por um similar mais barato, o salmão por um peixe de rio, como falou Josenilce Rocha. E também como orienta a presidente da Associação do Movimento das Donas de Casa
e Consumidores da Bahia (MDCCB/BA), Selma Magnavita: “Tem que esquecer a tradição e trocar o bacalhau pelo peixe ou pela sardinha e esquecer o ovo de chocolate”.
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