Profissionais relataram que quatro ambulâncias ficaram presas no hospital. Situação ocorre por descumprimento de acordo pelo Samu, informa o Trauma.
Retenção das macas impediu o Samu de atender
ocorrências na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Socorristas e condutores do Samu voltaram a reclamar nesta sexta-feira
(9) da retenção de macas das ambulâncias pelo Hospital de Emergência e
Trauma de João Pessoa.
Segundo o Samu, pelo menos quatro ambulâncias estavam paradas há cerca
de uma hora impedidas de realizar novos atendimentos. No último dia 1º, o
G1 registrou outra reclamação do Samu acerca da retenção das macas pelo Hospital de Trauma.ocorrências na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A assessoria do Trauma de João Pessoa informou que as macas passam um tempo maior na unidade porque o Samu encaminha pacientes que não são o perfil do Hospital, e que por não serem perfil passam pelo atendimento nas próprias macas das ambulâncias. Segundo o Trauma, havia sido feito um acordo entre a administração do hospital e o Samu através do Ministério Público da Paraíba para que o perfil dos pacientes fosse levado em consideração na hora da remoção para hospitais da capital, mas que o acordo não está sendo cumprido pelo Samu.
O condutor da ambulância do Samu do município de Belém, no Agreste Paraibano, identificado apenas como Agnaldo explicou que a retenção das macas de ambulâncias de municípios do interior deixam os moradores dessa cidade sem atendimento de emergência.
Ambulâncias de municípios do interior da Paraíba ficaram estacionadas à espera do retorno das macas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
“Enquanto ficamos presos aqui, com as macas retidas, outras ocorrências
em Belém ficam sem poder serem feitas. Some isso à distância de Belém
para João Pessoa, são duras horas só para ir. Quando perdemos tempo
aqui, passamos a gastar cerca de sete horas somente em uma ocorrência”,
comentou.Problema na semana passada
No dia 1º de agosto, profissionais do Samu foram até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência relatando o problema de retenção das macas. Na ocasião, seis ambulâncias ficaram paradas por conta das macas. À época, o diretor do Hospital de Emergência e Trauma, Edivan Benevides, negou o problema e criticou a denúncia feita pelo Samu.
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