Trabalhadores protestam contra ação do Ministério Público do Acre.
Funcionários estão sem trabalhar e receber salários.
Segundo o MP-AC, a empresa de marketing multinível é suspeita de montar uma pirâmide financeira, não se preocupando com a venda de seus produtos, mas sim em recrutar novos vendedores.
Edmar também explica que o protesto está sendo feito em outras partes do país e que os funcionários estão do lado da empresa. “A nossa ida hoje para as ruas é no Brasil inteiro, não é só aqui que está acontecendo. É simplesmente em nome dessa empresa, que tem honrado com o salário, que tem honrado com todas essas pessoas, somente isso. Nós queremos trabalhar e isso que nos prejudica. Nós não queremos o nosso dinheiro de volta, nós estamos felizes e satisfeitos, nós somos 100% Telexfree e queremos voltar a trabalhar”, finaliza.
São Vicente (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)
Em junho, a Justiça do Acre atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual para suspender as atividades da Telexfree. Com a decisão, foram suspensos os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa até o julgamento final da ação em todo o país.
Os Ministérios Públicos de pelo menos sete estados investigam a empresa Ympactus Comercial Ltda. ME, conhecida pelo nome fantasia Telexfree, por suspeita de prática de pirâmide financeira, com "investimentos" estimulados por meio de um sistema chamado de "marketing multinível". O Ministério da Justiça também instaurou um processo administrativo contra a empresa.
A empresa, com sede no Brasil no Espírito Santo, diz atuar com prestação de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet). Para tornar o serviço conhecido, a empresa vende pacotes a "divulgadores", que compram e revendem contas e "recrutam" novos revendedores. A divulgação é feita principalmente pela internet.
Segundo as regras da Telexfree brasileira, a pessoa que se cadastra como divulgador deve fazer uma postagem diária de anúncios em sites de classificados, divulgando o produto e ganhando uma comissão sobre as vendas.
Os divulgadores podem ainda, cadastrar outras pessoas como divulgadoras criando assim, uma rede. Para tornar-se um divulgador, o interessado precisa pagar uma taxa de adesão e comprar os pacotes de contas, que custam a partir de US$ 289.
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