O nome Jules Rimet é em homenagem ao tricampeonato da Seleção Brasileira, em 1970. O sonho do roraimense é pisar no gramado do Maracanã
Hoje, aposentado, Galvão Soares trabalhou na área de comunicação por 50 anos, dos quais 15 como radialista esportivo. Pela Rádio Roraima, única emissora do estado na época, narrou a partida entre a Seleção Brasileira e Selecionado do Amazonas, em Manaus. O jogo teve a presença do rei Pelé e serviu de preparação para a Copa do Mundo no México.
Apaixonado por futebol e pela profissão, Galvão e a esposa Jaci, prestes a dar à luz, fizeram uma promessa. Se o Brasil conquistasse o título, o filho se chamaria Jules Rimet, nome da taça da Copa do Mundo.
- Eu e minha esposa decidimos fazer uma homenagem ao tricampeonato da Seleção Brasileira. Se o Brasil não ganhasse a taça Jules Rimet, o nome do meu filho seria outro - afirmou Galvão, que fez nesta sexta-feira (9) 45 anos de casado.
(Foto: Arquivo Pessoal)
Jules Rimet sempre praticou esporte. Quando criança, seu presente favorito era a bola de futebol. Como jogador profissional, foi campeão pelo Rio Negro e Baré, além de ter participado dos Jogos Universitários Brasileiros.
- Minha ligação com o esporte vem do meu pai. Ele sempre me incentivou. O acompanhava nos estádios. Sempre estimulou a prática esportiva, porque é um meio de socialização contra o uso de drogas e outros maus caminhos - disse Rimet.
Para o torcedor do Tricolor das Laranjeiras, seu nome tem um sentimento especial. Apelidado de 'copinha' por alguns amigos do pai, Rimet é um profundo conhecedor da história do seu nome.
- Como presidente da Fifa, o francês Jules Rimet veio na inauguração do Maracanã, em 1950. Após a Segunda Guerra Mundial, as competições retornaram. Foi a confraternização dos povos. Meu sonho é um dia pisar no gramado do Maracanã - revelou Jules Rimet, de 43 anos, que ainda bate uma 'pelada' com os amigos para não perder o costume.
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