Lei estabelece cota de 2 a 5% para contratação em empresas.
Percentual nem sempre é preenchido.
Apoio dos pais foi essencial para Fernando
Fernandes garantir seu espaço no mercado
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
De acordo com a diretora do Sistema Nacional de Emprego em Palmas
(Sine), Vânia Vidal, muitas vezes o portador de deficiência não procura
o emprego porque tem direito ao Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social, que é assegurado por lei e pago pelo INSS. “Se a
pessoa tem esse benefício, ela não pode ter um vínculo empregatício. Por
isso, acreditamos que a falta de procura de pessoas com deficiência ao
mercado de trabalho, também se dá através desta questão, de perder o
benefício por causa do vínculo empregatício”, explica.Fernandes garantir seu espaço no mercado
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Fernando Fernandes, formado em contabilidade, não vive do benefício. Ele desempenha as tarefas no setor de compras de uma empresa da capital e se orgulha do trabalho que desempenha. “Meus pais sempre incentivaram a ser uma pessoa independente. Sempre batalhei muito por tudo que eu quis.”
não depender do INSS
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Na empresa em que Fernando Fernandes trabalha, o quadro funcional conta com 47 pessoas que possuem algum tipo de deficiência. Outras vagas são oferecidas, mas nem todas enquadram no perfil exigido, como explica a gerente de recursos humanos, Maria Duarte. “Precisa de profissionais que tenham conhecimento específico para atuar na área. Temos dificuldade porque encontramos profissionais com capacidade mais administrativa, onde a gente tem um número de vagas mais reduzido."
E na empresa todos são tratados igualmente. "Aqui não tem essa de banho-maria, tem que ralar como qualquer outro", enfatiza Fernando.
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