Cemitérios de Várzea Grande estão lotados e sem espaço para ampliação.
Sem dispor de novas áreas, município pode até suspender sepultamentos.
O Serviço Funerário de Várzea Grande informou ao G1 que corre contra o tempo para sanar os empecilhos que dificultam a construção de um novo cemitério. Segundo o gerente do órgão, Osenir Silveira, a prefeitura da cidade dá andamento desde 2009 a um projeto que prevê a construção de um cemitério no bairro Jardim Primavera, com capacidade para 10 mil túmulos.
Segundo o Serviço Funerário, o espaço ainda não funciona por questões burocráticas. “Tudo o que a Sema (Secretaria de Meio Ambiente do estado) pediu nós já enviamos. Agora só falta o estudo do período chuvoso para o cemitério começar a operar”, explica o gerente.
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O último laudo em questão visa acompanhar o comportamento do solo durante o período chuvoso, para que o cemitério assim que estiver em operação não venha a contaminar o lençol freático da região. Enquanto isso, os enterros na cidade estão sendo realizados em pontos dos cemitérios reservados para ocasiões emergenciais, quando muitas pessoas morrem de uma só vez. “Pelo número de sepultamentos que nós temos aqui, eu preciso de uma nova área. Se o tempo passa e essa nova área não vier, no final de janeiro [de 2012] vamos ter problemas”, diz Silveira.Os 13 cemitérios de Várzea Grande não possuem estudos de impacto ambiental e, segundo Silveira, foram construídos de forma improvisada. O G1 visitou a área que deve abrigar o novo cemitério, batizado de Recanto da Paz. Ao lado, existem outros dois cemitérios, com mais de oito mil túmulos. Ambos sem capacidade para novos enterros.
Falta de estrutura
Outro problema que dificulta a qualidade dos serviços funerários na cidade é a falta de regularização dos túmulos. Mais de 90% deles estão inadimplentes e não contribuem com as taxas de manutenção dos cemitérios e existem apenas 30 trabalhadores para atender todos os túmulos.
cemitério em Várzea Grande. (Foto: Dhiego Maia/G1)
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