Além
de contribuir para a saúde do coração, pode diminuir o número de
ecocardiogramas, reduzir custos e tempo gasto no pronto atendimento e
evitar readmissão precoce |
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No
Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas tenham
insuficiência cardíaca (IC)¹, uma doença crônica e progressiva
caracterizada pela incapacidade do coração em bombear o sangue de forma
adequada, que afeta também a qualidade de vida do paciente. Diante desse
contexto, o teste NT-proBNP, combinado a exames clínicos e de imagem, é
a chave do diagnóstico adequado da doença, contribuindo para o melhor
tratamento. |
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O
NT-proBNP é um biomarcador importante na avaliação da IC, pois permite
detectar e avaliar a gravidade do comprometimento cardíaco. Ele pode ser
utilizado tanto no diagnóstico, quanto no prognóstico nas fases crônica
e aguda, possibilitando o início precoce do tratamento, reduzindo
riscos de internações e morte, e também para o monitoramento da doença,
sendo um instrumento objetivo e fácil de usar para monitorar a condição
do paciente e melhorar os desfechos.
O estudo clínico randomizado STRONG-HF², apoiado pela Roche Diagnóstica, líder mundial de diagnóstico in vitro,
demonstrou a eficácia do ensaio Elecsys NT-proBNP na redução de
desfechos indesejáveis em pacientes admitidos com insuficiência cardíaca
aguda. Publicado na revista The Lancet, em 2022, contemplou mais de mil
participantes, em 87 centros espalhados em 14 países em diferentes
continentes². Os pacientes que receberam o tratamento intensificado
baseado em critérios clínicos e avaliação dos níveis do marcador
NT-proBNP apresentaram um risco 34% menor para reinternação por IC e mortalidade por todas as causas em comparação ao grupo controle. Foi observado ainda ganho na qualidade de vida no grupo que recebeu o tratamento intensificado².
E
os benefícios se estendem também aos pacientes com diabetes. O
NT-proBNP é o único teste do mercado capaz de antever o risco de
desenvolvimento de IC em quem tem a doença. Estudos mostram que o risco
de insuficiência cardíaca em pacientes com diabetes tipo 2 é elevado:
95% para as mulheres e 74% para os homens³. Trata-se, portanto, de um
avanço para avaliar de forma precisa e antecipar a conduta mais adequada
para aqueles cujo acompanhamento intenso pode prevenir complicações.
Em
comparação a outros exames de IC, como o BNP, o NT-proBNP possui
estabilidade maior em amostras de sangue, contribuindo para o manejo
dentro dos laboratórios e no transporte quando elas precisam ser levadas
de um lugar para outro. Além disso, a meia-vida plasmática do NT-proBNP
é mais alta, chegando a 70 minutos. Essa maior estabilidade e tempo de
vida útil prolongado permitem uma janela maior para a dosagem clínica do
teste, tornando-o um biomarcador mais eficiente e confiável. O exame
ainda auxilia na diminuição no número de ecocardiogramas, impactando na
redução de custos e no tempo gasto no pronto atendimento. Assim como
contribui no planejamento da alta hospitalar, para evitar readmissão
precoce.
“O
NT-proBNP faz parte do portfólio de soluções inovadoras da Roche
Diagnóstica, sendo um biomarcador considerado padrão ouro que leva
muitos benefícios tanto para o paciente, quanto para os laboratórios e
todo o setor. Com essa inovação, reforçamos o nosso compromisso com a
saúde do coração, pois sabemos que as doenças cardíacas trazem grandes
desafios à qualidade de vida da população. Estamos sempre focados em
trazer tecnologias que facilitam a tomada de decisão dos médicos,
contribuem com a gestão da saúde e fomentam a sustentabilidade dos
sistemas de saúde do País”, afirma Ana Tuñón, Diretora Comercial de
Laboratório da Roche Diagnóstica no Brasil. |
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Referências:
1. Cestari,
Virna Ribeiro Feitosa et al. “Spatial Distribution of Mortality for
Heart Failure in Brazil, 1996 - 2017.” “Distribuição Espacial de
Mortalidade por Insuficiência Cardíaca no Brasil, 1996-2017.” Arquivos
brasileiros de cardiologia vol. 118,1 (2022): 41-51.
doi:10.36660/abc.20201325
2.
Mebazaa, Alexandre, et al. "Safety, tolerability and efficacy of
up-titration of guideline-directed medical therapies for acute heart
failure (STRONG-HF): a multinational, open-label, randomised, trial."
The Lancet 400.10367 (2022): 1938-1952.Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(22)02076-1/abstract
3. Ohkuma,
Toshiaki et.al. Diabetes as a risk factor for heart failure in women
and men: a systematic review and meta-analysis of 47 cohorts including
12 million individuals. Diabetologia 62(9): 1550–1560 (2019). [10] Paul
SK et al. Cardiovasc Diabetol. 2015;14:100. Published 2015 Aug 7.
doi:10.1186/s12933-015-0260-x.
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