MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Cenário positivo é destaque no debate da ABIMED sobre as tendências que influenciarão o setor nos próximos quatro anos

 

 

 
  
 
 


Evento de aniversário da entidade discutiu e analisou as principais tendências sob as óticas da economia, do legislativo e do comportamento humano que influenciarão o setor de alta tecnologia em produtos para a saúde nos próximos anos
 
 
Junho 2021 - A retomada da economia no país depende da imunização ou do tratamento eficaz da Covid-19. Essa é a visão do economista Maílson da Nóbrega, que esteve à frente do Ministério da Fazenda no período de 1988 a 1990, apresentada na palestra magna do evento virtual em comemoração aos 25 anos da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (ABIMED), realizado na manhã da última sexta-feira (18). O economista expôs uma visão completa e atual da economia brasileira, focando pontos como cenário político, retomada da economia, desempenho do PIB, mercado de trabalho, taxas de câmbio, entre outros, ressaltando ainda que as instituições seguirão preservadas. 
 
Além da palestra, o evento contou com um debate composto pelo Deputado Pedro Westphalen, do Partido Progressistas do Rio Grande do Sul, que é médico ginecologista e clínico geral; pelo diretor de Assuntos Corporativos da Becton Dickinson e atual presidente do Conselho Administrativo da ABIMED, Walban Damasceno; pela Head de People & Change da KPMG, Camilla Dias de Pádua; e pelo presidente executivo da ABIMED, Fernando Silveira Filho.
 
Para Silveira Filho, a palestra do ex-ministro Maílson da Nóbrega de forma muito rica apresentou o cenário atual e de que forma os próximos anos serão enfrentados. “Em termos de indústria, percebemos que o Brasil tem um potencial de negócios muito grande, e os resultados de uma pesquisa que fizemos com nossas associadas neste ano mostraram o interesse em seguir ou ampliar seus investimentos. Precisamos de um legislativo atuando sem populismo para tomar as medidas necessária para que o país siga crescendo. A indústria se manteve ativa neste momento da pandemia, mesmo sofrendo muito, mas está pronta para crescer além dos 2% projetados para o ano que vem, gerando empregos e riqueza”, ressaltou. 
 
Entre os pontos abordados pelo ex-ministro Maílson da Nóbrega, um dos destaques foi a tendência de retomada da economia no Brasil. “Ela vem acontecendo, porém de forma heterogênea. Na questão do mercado de trabalho, a expectativa é de crescimento moderado. Para o segundo semestre, espera-se uma maior abertura de postos formais e informais. Essa retomada, entretanto, depende do aumento da imunização da população”, afirmou.
 
No debate, o Deputado Federal Pedro Westphalen destacou que “os caminhos do Brasil passam pelas câmaras de vereadores, de deputados e senado, e vemos o papel da ABIMED bastante importante e propositivo. Estamos tentando implementar a Frente Parlamentar MedTec e discutir a importância da tecnologia e inovação para a saúde. Precisamos da participação de todos os segmentos para fazer chegar o melhor em saúde aos que mais precisam”, destacou.
 
Camilla de Pádua trouxe ao debate a visão humana do que a pandemia trouxe aos que tocam os negócios e a economia do país. “Houve um crescimento enorme de afastamento por burnout em razão da pandemia. Vivemos um momento de muito estresse, ansiedade e medo. Por outro lado, temos visto uma reação rápida do mercado, como a agilidade das empresas em colocar seus funcionários no trabalho remoto. Agora estamos mais acostumados a esse tipo de trabalho e podemos tirar proveito. Nossa maior preocupação deve ser com a educação e a responsabilidade social. Temos uma integração maior na sociedade e percebemos que todos somos responsáveis pelo cuidado com a relação humana”, disse.
 
Silveira Filho encerrou o debate destacando a necessidade de o Brasil aprofundar-se nas relações comerciais com outros países. “O Brasil precisa se inserir nas cadeias globais de produção de abastecimento e inovação. Existem iniciativas tanto no setor público quanto no setor privado que seguramente vão trazer uma maior estabilidade e a possibilidade de inserção do Brasil neste segmento”, finalizou.
 
A ABIMED ainda realizou uma importante ação social durante o evento em benefício do Instituto Horas da Vida, ONG de acesso à saúde. Toda a verba que seria investida na produção de brindes aos stakeholders da entidade para marcar o Jubileu de Prata foi destinada à Campanha do Instituto “Leite – Alimento da Vida e Solidariedade”, entregando mais de 18 mil copos de leite a crianças assistidas por ONGs atendidas pelo Horas da Vida.
 
 
Sobre a ABIMED
 
A Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED) comemora este ano o seu Jubileu de Prata. A entidade representa os interesses de 200 empresas nacionais e multinacionais de tecnologia avançada na área de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares, que respondem por cerca de 65% do setor. A indústria de dispositivos médicos tem participação de 0,6% no PIB brasileiro, conta com mais de 13 mil empresas e gera em torno de 140 mil empregos diretos e qualificados. A ABIMED tem como princípio contribuir para a promoção de um ambiente saudável, sustentável e propício à inovação tecnológica e à competitividade de suas associadas nos mercados local e global. No último ano, após reavaliação de seus conceitos, a entidade reafirma seu propósito de proporcionar qualidade de vida para as pessoas a partir do acesso às melhores práticas de saúde. Para tanto, suas ações apoiam-se em três dimensões: Tecnologia, Saúde e Vida. Além disso, a ABIMED possui em seus eixos pontos fundamentais como a Sustentabilidade do Sistema e Ambiente de Negócios, a Tecnologia e Inovação, a Ética e Compliance, o Meio Ambiente e a Responsabilidade Social e a Educação.
 
  

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