Na orla de Salvador, neste domingo sem Carnaval, a impressão que deu era de como se a doença não existisse ou, simplesmente, havia desaparecido da rotina do soteropolitano.
Por Yuri Abreu
Tudo bem que o domingo de sol e calor na capital baiana fosse convidativo para realizar atividades ao ar livre, mas mal parecia que a Bahia havia tido, nos últimos três dias, quase 200 mortes pelo novo coronavírus – foram 61 óbitos ontem, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Na orla de Salvador, neste domingo sem Carnaval, que foi cancelado pela Covid-19, a impressão que deu era de como se a doença não existisse ou, simplesmente, havia desaparecido da rotina do soteropolitano.
Bastou uma volta por trechos à beira-mar para perceber que o relaxamento tomou conta da maior parte das pessoas. O mau comportamento, em não usar a máscara, equipamento importante para evitar a disseminação da enfermidade, era cometido exatamente pelos mais jovens, que ainda continuam achando que não serão afetados pela doença, ainda que em Salvador, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), respondam por 45% do total de casos registrados na cidade. Desde o início da pandemia, em março, já foram confirmados 135.432 casos e 3.480 mortes.
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