Em novembro, os EUA se retiram oficialmente do protocolo climático do Acordo de Paris. Depois disso, o país seguirá as próprias regras ambientais, embora nem todo mundo esteja feliz com isso dentro do CONUS.
Enquanto a coisa anda para esse lado, um estudo canadense revelou o tamanho do buraco em que a “América” está metida.
Um levantamento da Universidade de Toronto apontou que, se os states realmente estivessem interessados em seguir o Acordo de Paris, o custo seria realmente catastrófico para a economia americana.
Com um esforço hercúleo, o gigante americano precisa acabar agora com as vendas de carros a gasolina e diesel, incluindo as picapes.
Ao mesmo tempo, teria de impor somente os carros elétricos até 2035, de modo a dar ignição no segundo estágio e alcançar o Lagrange em 2050.
Nesse ano, os EUA teriam 90% da frota de carros e picapes totalmente elétrica. Só assim os EUA conseguiriam estabelecer as metas climáticas de Paris.
Pelo que se pode ver, a proposta da Califórnia pareceria brincadeira de criança diante do resto do país, contudo, o estudo aponta que Sacramento seria o exemplo a ser seguido pelo resto do país.
Por outro lado, o impacto de eletrificar 350 milhões de carros seria altíssimo. O estudo estimou que somente os automóveis e picapes elétricos exigiram 41% da demanda de energia dos EUA em 2018.
Se imaginarmos algo assim no Brasil como uma catástrofe energética, pense então como seria na terra do Tio Sam. O estudo concluiu que é importante dispor dos carros elétricos, contudo, a realidade americana impera firmemente do lado oposto.
Pelo menos neste início de século, os EUA não teriam nenhuma condição de sustentar os carros elétricos dessa forma com a infraestrutura vigente. Contornando o problema, o trabalho apontou que para atenuar e alcançar essa meta seria necessário o americano abandonar o carro e partir para o transporte público.
Ainda que uma boa parte faça isso, seria preciso que os carros elétricos rodassem por mais tempo para compensar as emissões e somente 51% da frota precisa ser elétrica em 2050.
[Fonte: Carscoops]
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