Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.040 casos de
Covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) e 2.252 curados (+0,9%). Dos
270.177 casos confirmados desde o início da pandemia, 255.397 já são
considerados curados e 9.153 encontram-se ativos. Para fins
estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente
recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos
ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos
os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo
automático. Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos,
com maior proporção em Salvador (29,63%). Os municípios com os maiores
coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia
(5.988,52), Almadina (5.856,52), Itabuna (5.108,27), Dário Meira
(4.957,98), Salinas da Margarida (4.761,5260). O boletim epidemiológico
contabiliza ainda 505.535 casos descartados e 87.343 em investigação.
Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de
Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em
conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da
Saúde até as 17 horas deste sábado (5). Na Bahia, 23.438 profissionais
da saúde foram confirmados para Covid-19. O boletim epidemiológico de
hoje contabiliza 37 óbitos que ocorreram em diversas datas. A existência
de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das
equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para
além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações
epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de
evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um
traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a
pessoa esteja infectada pelo coronavírus. O número total de óbitos por
Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.627, representando
uma letalidade de 2,08%. Dentre os óbitos, 55,98% ocorreram no sexo
masculino e 44,02% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor,
52,32% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,37%, preta com
15,53%, amarela com 0,84%, indígena com 0,11% e não há informação em
14,84% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,07%,
com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,37%).
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