Solução desenvolvida pela startup, que é investida do BMG UpTech, é um importante marco para a tecnologia nacional portuária e para o ecossistema de inovação.
A NavalPort, startup 100% brasileira e investida do BMG UpTech, acaba de implantar um inédito Sistema de Gestão e Segurança de Navios no Porto de Suape, em Recife (PE). A primeira atracação monitorada pela ferramenta ocorreu no início de maio, no PGL 3B, sendo considerada um importante marco para a tecnologia nacional portuária. Além de possibilitar mais eficiência em todo o processo de manobras e uma grande economia para as empresas, o contrato assinado com a Engecampo Industrial e a Petrobras reforça a relevância do ecossistema de inovação nacional e abre caminho para que outras startups tenham a oportunidade de ingressar nesse mercado ainda conservador.
O CEO da NavalPort, Marcos Santiago, explica que a solução implementada monitora, por meio de sensores, as embarcações no mar desde o planejamento até a chegada ao porto, incluindo o tempo de aproximação, estadia e manobra. “Amplia toda a gestão do fluxo, o que é fundamental, especialmente no caso de petroleiros, em que o nível de segurança precisa ser mais elevado. Além disso, a plataforma agrega funcionalidades de inteligência que auxiliam na redução do tempo de permanência da embarcação no Porto, que é a parte mais cara de todo o processo de navegação”, detalha.
Ele destaca que o sistema ainda reduz a chance da realização de obras estruturais prematuras no Porto de Suape, podendo aumentar a vida útil da estrutura de cais em cerca de 10 anos – uma economia em torno de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões. “Isso porque, até agora, não há nenhum controle. Então, diversas manobras ocorrem com a velocidade de toque ligeiramente acima dos limites estipulados para o berço, acumulando microdanos estruturais que comprometem a vida útil de toda estrutura”, argumenta.
Já a Petrobras poderá gerar uma redução de até US$ 10 mil nos custos globais de toda a cadeia para cada 30 minutos que forem reduzidos na estadia (tempo de espera por uma vaga), conforme dados do Porto de Roterdã, na Holanda. “A ideia é que a nossa plataforma possa integrar todos os players envolvidos e agilizar o processo de estadia em uma a duas horas em 12 meses”, completa. Santiago reforça que a ferramenta desenvolvida é definitiva e, portanto, está pronta para ser implantada em outros terminais e para monitoramento de todo tipo de navio, como cruzeiros, transporte de grãos etc.
Especializada em tecnologia portuária, a NavalPort foi fundada em 2015 e deverá ganhar mais visibilidade, inclusive internacional, após esse importante contrato com a Petrobras. “É uma grande oportunidade, pois chama a atenção para a ferramenta e para a capacidade do negócio. Também contribui para o desenvolvimento da tecnologia e dos fornecedores locais”, comemora o CEO. Sediada no Porto Digital de Pernambuco, a NavalPort foi a única startup da América Latina, que atua no modal aquaviário, selecionada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) para participar do Conecta. O programa foi realizado ao longo de 2018, em parceria com o BMG UpTech, com o objetivo de atrair soluções disruptivas para o setor de transporte e logística do Brasil.
Sobre o BMG UpTech Corporate venture do Grupo BMG – um dos maiores e mais importantes grupos empresariais do país – com foco na inovação. Basicamente, o BMG UpTech identifica as startups cujos negócios sejam viáveis, investe no seu desenvolvimento e as coloca em contato com o mercado, ou seja, com possíveis compradores das soluções. A empresa já realizou mais de 600 investimentos em startups no Brasil e Estados Unidos, juntamente à Bossa Nova Investimentos, companhia de micro venture capital da qual é sócio.
O CEO da NavalPort, Marcos Santiago, explica que a solução implementada monitora, por meio de sensores, as embarcações no mar desde o planejamento até a chegada ao porto, incluindo o tempo de aproximação, estadia e manobra. “Amplia toda a gestão do fluxo, o que é fundamental, especialmente no caso de petroleiros, em que o nível de segurança precisa ser mais elevado. Além disso, a plataforma agrega funcionalidades de inteligência que auxiliam na redução do tempo de permanência da embarcação no Porto, que é a parte mais cara de todo o processo de navegação”, detalha.
Ele destaca que o sistema ainda reduz a chance da realização de obras estruturais prematuras no Porto de Suape, podendo aumentar a vida útil da estrutura de cais em cerca de 10 anos – uma economia em torno de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões. “Isso porque, até agora, não há nenhum controle. Então, diversas manobras ocorrem com a velocidade de toque ligeiramente acima dos limites estipulados para o berço, acumulando microdanos estruturais que comprometem a vida útil de toda estrutura”, argumenta.
Já a Petrobras poderá gerar uma redução de até US$ 10 mil nos custos globais de toda a cadeia para cada 30 minutos que forem reduzidos na estadia (tempo de espera por uma vaga), conforme dados do Porto de Roterdã, na Holanda. “A ideia é que a nossa plataforma possa integrar todos os players envolvidos e agilizar o processo de estadia em uma a duas horas em 12 meses”, completa. Santiago reforça que a ferramenta desenvolvida é definitiva e, portanto, está pronta para ser implantada em outros terminais e para monitoramento de todo tipo de navio, como cruzeiros, transporte de grãos etc.
Especializada em tecnologia portuária, a NavalPort foi fundada em 2015 e deverá ganhar mais visibilidade, inclusive internacional, após esse importante contrato com a Petrobras. “É uma grande oportunidade, pois chama a atenção para a ferramenta e para a capacidade do negócio. Também contribui para o desenvolvimento da tecnologia e dos fornecedores locais”, comemora o CEO. Sediada no Porto Digital de Pernambuco, a NavalPort foi a única startup da América Latina, que atua no modal aquaviário, selecionada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) para participar do Conecta. O programa foi realizado ao longo de 2018, em parceria com o BMG UpTech, com o objetivo de atrair soluções disruptivas para o setor de transporte e logística do Brasil.
Sobre o BMG UpTech Corporate venture do Grupo BMG – um dos maiores e mais importantes grupos empresariais do país – com foco na inovação. Basicamente, o BMG UpTech identifica as startups cujos negócios sejam viáveis, investe no seu desenvolvimento e as coloca em contato com o mercado, ou seja, com possíveis compradores das soluções. A empresa já realizou mais de 600 investimentos em startups no Brasil e Estados Unidos, juntamente à Bossa Nova Investimentos, companhia de micro venture capital da qual é sócio.
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Naval Port no Porto de Suape Divulgação baixar em alta resolução |
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