Pedro do Coutto
A GloboNews em alguns de seus jornais, exibiu ontem as cenas que marcaram a chegada e a saída do ministro Weintraub na Polícia Federal em Brasília. Weintraub foi depor na condição de acusado e portanto não vejo razões lógicas para que seja carregado nos braços depois de se manter em sombrio silêncio. Não foi a primeira vez, também na condição de acusado, que se manteve no mesmo silêncio no mesmo prédio da PF.
Se os extremistas que o apoiam concordam com ele estão agredindo o Supremo Tribunal Federal, uma vez que o titular do MEC voltou-se contra seus ministros classificando-os como vagabundos que deveriam ir para a cadeia.
EM FORMA DE FARSA – Portanto, os que estavam na frente do prédio da PF concordam com o que ele disse ao ponto de carregá-lo nos braços de uma farsa, como se fora ele um atleta vitorioso terminada a competição. Mas não é nada disso, inclusive a competição continua se realizando especialmente na capital do país.
O presidente Bolsonaro aconselhou seus adeptos a não comparecerem domingo às manifestações semanais de apoio e exibição de faixas e cartazes contra o Congresso e o STF. Sem a menor base defendem o fechamento das duas instituições, o que só pode ocorrer em uma ditadura absoluta.
Como no domingo passado também apareceram adversários do governo em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro talvez tenha como ideia deixar estes insatisfeitos com os rumos do país sozinhos e assim poderão se torna responsáveis por quaisquer consequências, nas quais se inclui a violência premeditada.
SEM DAR PRETEXTOS – Na minha opinião os adversários do governo e correligionários da democracia não devem fornecer pretextos que a exponham ao ritmo de radicais.
Trata-se de simples uso da lógica, a qual, no fundo, representa o oposto da mágica. Esse posicionamento deve se estender a todas grandes cidades brasileiras, portanto a começar pelo Rio de Janeiro e São Paulo. Aliás, a respeito desse tema, Ruy Castro, na Folha de São Paulo, abordou ontem a situação, inclusive ressaltando o que parece ser um apoio do ex-presidente Lula ao presidente Jair Bolsonaro.
SÓ EM CAMPANHA – O governo Bolsonaro destinou verba substancial para publicidade em sites que se alinham com as ideias extremistas e fake news. Penso que seja dinheiro jogado fora, pois este tipo de apelo funciona nas campanhas eleitorais, porém não funciona nos espaços de tempo em que os governos são julgados tanto pelas suas ações quanto por suas inações.
O jornalismo verdadeiro baseia-se no princípio dos teoremas, ou seja na necessidade de comprovação. Muito diferente de esquemas comerciais que representam os axiomas, algo que se afirma e que não precisa ser comprovado.
PORTO MARAVILHA – Reportagem de Ítalo Nogueira, na Folha, revela que depois de ter prejuízo de 2,4 bilhões de reais, dinheiro do FGTS, a Caixa Econômica Federal reconhece que o projeto no Porto Maravilha no Rio é inviável. Mas isso seria previsível, pois a revitalização de uma área urbana depende diretamente do poder de consumo da população.
Para finalizar, tomo por base matéria de Isabela Macedo destacando a ideia do deputado Rodrigo Maia de ampliar o prazo da desoneração das empresas com base nas folhas de pagamento salariais no sentido de preservar empregos que ainda resistem à devastação social causada exatamente pelas demissões decorrentes inclusive da pandemia. Esse projeto ainda aguarda votação.
A GloboNews em alguns de seus jornais, exibiu ontem as cenas que marcaram a chegada e a saída do ministro Weintraub na Polícia Federal em Brasília. Weintraub foi depor na condição de acusado e portanto não vejo razões lógicas para que seja carregado nos braços depois de se manter em sombrio silêncio. Não foi a primeira vez, também na condição de acusado, que se manteve no mesmo silêncio no mesmo prédio da PF.
Se os extremistas que o apoiam concordam com ele estão agredindo o Supremo Tribunal Federal, uma vez que o titular do MEC voltou-se contra seus ministros classificando-os como vagabundos que deveriam ir para a cadeia.
EM FORMA DE FARSA – Portanto, os que estavam na frente do prédio da PF concordam com o que ele disse ao ponto de carregá-lo nos braços de uma farsa, como se fora ele um atleta vitorioso terminada a competição. Mas não é nada disso, inclusive a competição continua se realizando especialmente na capital do país.
O presidente Bolsonaro aconselhou seus adeptos a não comparecerem domingo às manifestações semanais de apoio e exibição de faixas e cartazes contra o Congresso e o STF. Sem a menor base defendem o fechamento das duas instituições, o que só pode ocorrer em uma ditadura absoluta.
Como no domingo passado também apareceram adversários do governo em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro talvez tenha como ideia deixar estes insatisfeitos com os rumos do país sozinhos e assim poderão se torna responsáveis por quaisquer consequências, nas quais se inclui a violência premeditada.
SEM DAR PRETEXTOS – Na minha opinião os adversários do governo e correligionários da democracia não devem fornecer pretextos que a exponham ao ritmo de radicais.
Trata-se de simples uso da lógica, a qual, no fundo, representa o oposto da mágica. Esse posicionamento deve se estender a todas grandes cidades brasileiras, portanto a começar pelo Rio de Janeiro e São Paulo. Aliás, a respeito desse tema, Ruy Castro, na Folha de São Paulo, abordou ontem a situação, inclusive ressaltando o que parece ser um apoio do ex-presidente Lula ao presidente Jair Bolsonaro.
SÓ EM CAMPANHA – O governo Bolsonaro destinou verba substancial para publicidade em sites que se alinham com as ideias extremistas e fake news. Penso que seja dinheiro jogado fora, pois este tipo de apelo funciona nas campanhas eleitorais, porém não funciona nos espaços de tempo em que os governos são julgados tanto pelas suas ações quanto por suas inações.
O jornalismo verdadeiro baseia-se no princípio dos teoremas, ou seja na necessidade de comprovação. Muito diferente de esquemas comerciais que representam os axiomas, algo que se afirma e que não precisa ser comprovado.
PORTO MARAVILHA – Reportagem de Ítalo Nogueira, na Folha, revela que depois de ter prejuízo de 2,4 bilhões de reais, dinheiro do FGTS, a Caixa Econômica Federal reconhece que o projeto no Porto Maravilha no Rio é inviável. Mas isso seria previsível, pois a revitalização de uma área urbana depende diretamente do poder de consumo da população.
Para finalizar, tomo por base matéria de Isabela Macedo destacando a ideia do deputado Rodrigo Maia de ampliar o prazo da desoneração das empresas com base nas folhas de pagamento salariais no sentido de preservar empregos que ainda resistem à devastação social causada exatamente pelas demissões decorrentes inclusive da pandemia. Esse projeto ainda aguarda votação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário