Subtítulo: Não se combate criminosos com pombinhas brancas, balões de gás e caixas de som tocando "Imagine".
13/03/2019 às 16:30 JORNAL DA CIDADE ONLINE
Tragédia
em Suzano-SP. Nesta quarta-feira (13/03), dois jovens entraram atirando
em uma escola e fizeram várias vítimas. Segundo a polícia, usaram um
revólver, uma besta e um arco e flecha. Que Deus conforte as famílias
das vítimas.
Agora é só esperar a enxurrada de idiotas que vão relacionar o caso ao governo Bolsonaro, por ele ser contra o desarmamento, como se ele fosse a favor de bandidos ou dissesse que criminosos são vítimas da sociedade.
Há também os que vão relacionar o problema com a existência de armas, como se a culpa não fosse de quem as usa. É como afirmar que a culpa dos acidentes de trânsito, por exemplo, são dos carros, não dos motoristas.
Os defensores do desarmamento não entendem que o que faltou ali não foi pombinhas da paz ou caixas de som tocando "Imagine". Foi segurança armada para responder aos ataques com o devido poder de dissuasão.
Não adianta sonhar com um mundo livre de armas, onde todo mundo é pacífico, vegano, anda de bike e só consome orgânicos. Há malucos em todas as sociedades e eles sempre encontrarão meios de fazer o que querem, mesmo que paguem com a vida.
Também não adianta culpar videogames ou a convivência em área de instabilidade social. A esmagadora maioria das pessoas expostas a isso não se tornam criminosas. O crime é uma escolha de uma pequena minoria.
A realidade estapeia nossas faces diariamente, e não faltam exemplos em maior escala na história: sociedades mais frágeis são quase sempre dominadas por aquela questão militarmente mais fortes e agressivas. Podem anotar (à mão, para fixar melhor): não existe paz sem armas.
Essa ojeriza a armas é uma evidência da fragilidade estimulada por quem quer ver o povo refém de governos e de criminosos.
Foi-se o tempo em que virtudes como honra e coragem eram estimuladas. Agora é tempo de cordeirinhos que se ofendem com palavras e querem combater os criminosos soltando pombinhas e balões brancos.
Ter armas não é garantia de nada, mas não tê-las é garantia de não ter opção diante de alguém armado. Por isso agressores desse tipo sempre preferem escolas, não quartéis.
Enfim, mais um dia triste e trágico neste início de 2019. Rezem pelas vítimas e pro suas famílias.
Agora é só esperar a enxurrada de idiotas que vão relacionar o caso ao governo Bolsonaro, por ele ser contra o desarmamento, como se ele fosse a favor de bandidos ou dissesse que criminosos são vítimas da sociedade.
Há também os que vão relacionar o problema com a existência de armas, como se a culpa não fosse de quem as usa. É como afirmar que a culpa dos acidentes de trânsito, por exemplo, são dos carros, não dos motoristas.
Os defensores do desarmamento não entendem que o que faltou ali não foi pombinhas da paz ou caixas de som tocando "Imagine". Foi segurança armada para responder aos ataques com o devido poder de dissuasão.
Não adianta sonhar com um mundo livre de armas, onde todo mundo é pacífico, vegano, anda de bike e só consome orgânicos. Há malucos em todas as sociedades e eles sempre encontrarão meios de fazer o que querem, mesmo que paguem com a vida.
Também não adianta culpar videogames ou a convivência em área de instabilidade social. A esmagadora maioria das pessoas expostas a isso não se tornam criminosas. O crime é uma escolha de uma pequena minoria.
A realidade estapeia nossas faces diariamente, e não faltam exemplos em maior escala na história: sociedades mais frágeis são quase sempre dominadas por aquela questão militarmente mais fortes e agressivas. Podem anotar (à mão, para fixar melhor): não existe paz sem armas.
Essa ojeriza a armas é uma evidência da fragilidade estimulada por quem quer ver o povo refém de governos e de criminosos.
Foi-se o tempo em que virtudes como honra e coragem eram estimuladas. Agora é tempo de cordeirinhos que se ofendem com palavras e querem combater os criminosos soltando pombinhas e balões brancos.
Ter armas não é garantia de nada, mas não tê-las é garantia de não ter opção diante de alguém armado. Por isso agressores desse tipo sempre preferem escolas, não quartéis.
Enfim, mais um dia triste e trágico neste início de 2019. Rezem pelas vítimas e pro suas famílias.
Herbert Passos Neto
Jornalista. Analista e ativista político.
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