MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Alckmin começará a campanha pela TV batendo pesadamente em Jair Bolsonaro


Resultado de imagem para alckmin e bolsonaro
Ilustração reproduzida do Arquivo Google
Carlos Newton
Depois da euforia com o fechamento da aliança política com o Centrão, o baixo astral reina na campanha de Geraldo Alckmin. Duas importantes pesquisas, divulgadas simultaneamente, mostram que o sinal vermelho já acendeu no quartel-general tucano e os marqueteiros estão num corre-corre danado, buscando material a ser usado com duplo objetivo – demolir a imagem de Jair Bolsonaro, do PSL, e conquistar eleitores dele.  É uma espécie de missão impossível sem Tom Cruise, porque destruir a candidatura de Bolsonaro não terá como resultado a atração de seus eleitores. Muito pelo contrário, pode servir para fortalecer outros candidatos, como Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), e Alvaro Dias (Podemos).
A missão é delicada e perigosíssima, mas Alckmin não tem alternativa. Terá de partir para cima de Bolsonaro, porque os partidos do Centrão estão dispostos a abandoná-lo (ou cristianizá-lo, como se dizia antigamente.
DIZEM AS PESQUISAS – Segundo revelou a última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 22, entre os eleitores que dizem ter o PSDB como partido de preferência, Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto na pesquisa espontânea, à frente do tucano Geraldo Alckmin.
Em todo o país, 22% dos eleitores tucanos responderam que votariam em Bolsonaro, ao serem questionados de forma espontânea sobre a eleição, e apenas 14% disseram que escolheriam Alckmin.
No mesmo dia, o Ibope divulgou outra pesquisa, mostrando que Bolsonaro está derrotando Alckmin no Estado de São Paulo tanto no cenário sem o ex-presidente Lula, quanto naquele em que o petista aparece. O tucano está 9 pontos atrás de Bolsonaro no cenário com Lula, que está preso em Curitiba, e a desvantagem é de 7 pontos quando o nome do petista é retirado do cenário.
GUERRA TOTAL – Os marqueteiros tucanos estão convencidos de que é uma eleição atípica. Não adianta nada ficar mostrando as façanhas administrativas de Alckmin em São Paulo e seus planos para o Brasil, porque Bolsonaro cultiva outra seara, bem mais produtiva, que é a decepção com os políticos.
Não haverá contemplação. Será uma guerra total, de extermínio. Alckmin vai atacar implacavelmente e Bolsonaro nem terá como responder à altura. Os organizadores de sua campanha têm esperanças de que Alckmin cometa exageros que possam justificar “direito de resposta”, concedido pela Justiça Eleitoral, mas há pouca possibilidade disso acontecer, porque os marqueteiros do PSDB vão trabalhar preferencialmente com as próprias declarações de Bolsonaro, que tem uma capacidade extraordinária de dizer besteiras e inventar piadas criminosas, como dizer que os quilombolas tem mais de sete arrobas e não servem nem para procriar.
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