MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 10 de julho de 2016

População de Macapá é a que menos consome feijão no país, diz pesquisa


Na capital, apenas 37% da população come feijão por 5 dias na semana.
Nutricionistas alertam que falta do alimento é prejudicial para a saúde.

Abinoan SantiagoDo G1 AP
culinária vegana Uberaba feijoada vegana (Foto: Leila Maria/ Arquivo Pessoal)Nutricionistas aconselham consumo diário de feijão (Foto: Leila Maria/ Arquivo Pessoal)
Alimento tradicional na mesa do brasileiro, o feijão parece não estar entre as prioridades da dieta do macapaense. Números de uma pesquisa do Ministério da Saúde mostram que apenas 37,8% da população de Macapá mantém o produto na alimentação em cinco ou mais dias da semana.
O percentual de Macapá foi o menor registrado entre as capitais brasileiras. Belo Horizonte aparece na outra ponta da tabela, com 87,3%.
Em Macapá, o comportamento alimentar de homens e mulheres em relação ao feijão são semelhantes. 35,4% dos entrevistados do sexo masculino disseram comer o produto. O índice feminino ficou em 34,5%.
Feijão (Foto: Marcos Santos/USP Imagens )Feijão é rico em ferro, dizem nutricionistas
(Foto: Marcos Santos/USP Imagens )
De acordo com o nutricionista Cauê Alvarenga, a falta do feijão no prato pode causar fraqueza pela falta de ferro, um dos componentes do produto. Ele ressaltou que a tendência é o consumo diminuir ainda mais devido ao recente aumento no preço.
"O feijão é uma leguminosa de origem vegetal. A carência dele pode provocar fraqueza e falta de ferro das pessoas. Com o elevado preço atualmente, é possível que tenha caído mais o consumo. Ele tem proteína de origem vegetal e o ferro, que são os maiores componentes", comentou.
A nutricionista Louise Redig acrescenta que em caso da falta do feijão, é aconselhável as pessoas ingerirem demais alimentos com os mesmos componentes nutritivos para manter a dieta equilibrada.

"O aconselhável é consumir uma concha de feijão todos os dias, principalmente as grávidas, que precisam de ferro durante a gestão e acabam diminuindo a quantidade dele nesse período. Como o feijão está caro, tem demais fontes alternativas de ferro, a exemplo do bife de fígado, brócolis e batata doce", orientou.
Pesquisa
Os dados foram expostos na pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2014, divulgada pelo Ministério da Saúde. O estudo analisa domicílios que tem pelo menos uma linha telefônica. O índice de confiança na pesquisa é de 95%.
Em Macapá, foram entrevistadas 1,5 mil pessoas, sendo 624 do sexo masculino e 876 do feminino

Nenhum comentário:

Postar um comentário