Terminal aéreo passou por vistoria nesta quinta-feira (28).
Software vai apontar situação do passageiro perante a Justiça.
Entre os itens destacados no esquema de segurança montado para o período, está um dispositivo que utiliza o banco de dados de impressões digitais da Polícia Internacional (Interpol) para identificar os passageiros que desembarcam no terminal aéreo. O software, que aponta se a situação do usuário é regular perante a Justiça, está sendo usado desde o início da semana nos principais aeroportos do país, incluindo o de Salvador.
foi demonstrado (Foto: Alan Oliveira / G1)
A capital baiana receberá dez partidas de futebol entre os dias 4 e 13 de agosto. Os jogos serão realizados na Arena Fonte Nova, onde um perímetro de segurança será feito por equipes aéreas e terrestres. Para garantir a eficácia dos serviços, uma simulação de ataque químico foi realizada no estádio, na terça-feira (26).
Ao finalizar a vistoria no aeroporto de Salvador, o ministro Alexandre de Moraes disse que o terminal está apto para receber o público que virá à cidade para os jogos. "O aeroporto aqui em Salvador está preparado para receber com tranquilidade e com segurança todos os turistas que virão para a Bahia", afirmou o ministro.
Obras
As obras de reparo do aeroporto de Salvador, que foram iniciadas em janeiro de 2013, ainda não acabaram. A reforma do acesso ao terminal de passageiros permanece em andamento. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até o momento, foram executados 80,14% dos trabalhos previstos.
continua acontecendo (Foto: Alan Oliveira / G1)
No entanto, em entrevista ao G1, pessoas que trabalham no estabelecimento relataram problemas operacionais no local. A vendedora Laisla de Souza, de 18 anos, que atua no centro de compras do aeroporto, contou que desde que começou a trabalhar no local, há cerca de um mês, muitas coisas param de funcionar, como as escadas rolantes.
Nesta quinta-feira (28), no total, três escadas rolantes estavam inoperantes. Os equipamentos estavam quebrados e isolados com placas de madeira e plástico. Além disso, um elevador do terminal de desembarque internacional estava fora de funcionamento.
(Foto: Alan Oliveira / G1)
"Tem horas que dá movimento [de pessoas], embola e faz fila. Os clientes reclamam. Eles chegam e compram o tíquete para adiantar o lado. Querem chegar [na porta do aeroporto] e já achar o táxi ali, mas muitas vezes a gente está afastado por causa das obras", disse o profissional de 43 anos que não quis se identificar.
O taxista relatou ainda que é comum acontecerem engarrafamentos na região de acesso ao terminal de passageiros por conta das máquinas usadas na obra e que os clientes reclamam do barulho.
"Quando eles [clientes] saem e recebem o barulho na cara, eles já entram [no carro] falando que essa obra não acaba", falou o taxista.
As amigas Clarissa Tavares, de 26 anos, e Silvia Biete, de 25, que retornavam para a cidade de Belo Horizonte após um período em Morro de São Paulo, região turística do município de Cairu, disseram estar satisfeitas com a infraestrutura do aeroporto, porém reclamaram da limpeza do banheiro. "Pode melhorar", disse Clarissa, que é médica.
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