Parque Nacional da Serra do Divisor fica na fronteira do Acre com o Peru.
‘Magnífico’, diz estudante que integrou turma que passou 4 dias no local.
Estudantes se divertem na cachoeira do Ar Condicionado, na Serra do Divisor (Foto: Evilásio Santos/Arquivo pessoal )
Durante quatro dias, estudantes do curso Técnico Florestal e de
Turismo, de Cruzeiro do Sul, puderam conhecer os encantos do Parque
Nacional da Serra do Divisor, na fronteira com o Peru. O passeio
ocorreu entre os dias 17 e 21 de abril e foi mediado pelo Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Para chegar à
Serra do Divisor, o grupo teve que enfrentar quase dois dias de barco
pelo Rio Môa, saindo do município de Mâncio Lima, levar alimentação e
dormir na casa de um morador da comunidade local.Além da vasta floresta, os alunos puderam prestigiar belas paisagens, com quedas d’águas e muitas cachoeiras, que são os principais atrativos do parque. O estudante Jefferson Araujo Silva, 18 anos, classificou a experiência como ‘magnífica’. “Estou terminando o curso técnico e ir para a Serra foi magnífico. É muito importante saber que ainda existem lugares como esses, que ainda são preservados”, disse.
Grupo usou barco para chegar até o Parque Nacional (Foto: Onofre Brito/Arquivo pessoal )
A unidade de conservação da Serra do Divisor tem 8 mil quilômetros
quadrados e abrange os municípios de Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul,
Marechal Thaumartugo, Porto Walter e Rodrigues Alves. O coordenador do
Instituto Dom Moacyr na cidade, Evilásio Santos, avalia que o contato
dos alunos com a região da Serra do Divisor e sua biodiversidade foi
parte imprescindível para formação na área florestal.
Cachoeiras são os principais atrativos da Serra do Divisor (Foto: Evilásio Santos/Arquivo pessoal)
“Fazer um curso de florestal e não conhecer o Parque Nacional, não
conhecer a Serra do Moa, não faz sentido. Foram três turmas e procuramos
envolver todos”, conta.Durante os dias dentro do Parque, os estudantes instalaram placas de identificação de pontos turísticos. A estudante de turismo Jhuliene Souza Ferreira voltou do passeio apaixonada.
“Super valeu a pena. É o lugar ideal para trabalharmos. Levar um turista e apresentar as cachoeiras. Eu não queria vir embora, mas infelizmente tive que vir. Lá, tem potencial turístico, se tiver investimento suficiente”, ressalta.
Grupo passou quatro dias no Pasrque
(Foto: Evilásio Santos/Arquivo pessoal)
José Elenildo Da Silva Costa, técnico florestal, foi quem mediou e
guiou as turmas no Parque Nacional. Segundo ele, ao ter uma experiência
anterior na unidade de preservação, viu a necessidade de fazer um
trabalho com os moradores antigos do lugar.(Foto: Evilásio Santos/Arquivo pessoal)
“O objetivo da viagem em si, surgiu após um trabalho feito com o ICMBio, daí surgiu a necessidade de ter a educação ambiental dentro da área de preservação. E como ICMBIO não tem gente suficiente para fazer esse trabalho, o que que eu fiz, juntei o últil ao agradável, peguei os alunos que têm interesse em trabalhar e que já estão terminando o curso”, explica.
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