Além disto, R$ 600 mil recolhidos do traficante espanhol Oliver Ortiz, preso no Rio em junho de 2013, também estão sumidos
Uma junta de juízes designada pela
Corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região (Rio e
Espírito Santo) detectou o sumiço na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de
Janeiro de R$ 116 mil apreendidos na casa do empresário Eike Batista,
além de R$ 600 mil recolhidos do traficante espanhol Oliver Ortiz de
Zarate Martin, preso no Rio em junho de 2013, aos 35 anos, de acordo com
informações da revista Veja na edição que chega às bancas neste final
de semana.
Investigação sobre juiz do caso Eike revela sumiço de R$ 716 mil (Foto: Reprodução/ TV Globo)
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Os
recursos estavam sob a guarda do juiz federal Flávio Roberto de Souza,
que foi responsável pelo caso Eike Batista. O Broadcast, serviço em
tempo real da Agência Estado, tentou contato com o TRF e com o juiz
Souza na manhã deste sábado, 7, mas não obteve resposta até o momento.
Souza foi afastado das funções do cargo pelo Órgão Especial do TRF
na última quinta-feira, 5, e foi aberto um processo administrativo
disciplinar contra o magistrado. O titular da 3ª Vara Federal Criminal
do Rio já havia sido retirado do caso Eike, após ser flagrado dirigindo o Porsche Cayenne apreendido na casa do empresário carioca.
Juíz Flávio Roberto de Souza falou que é 'normal' dirigir carro de réu.
(Foto: Rafael Moraes/Extra) |
O
tribunal também iniciou investigação para apurar indícios de
irregularidades na atuação do juiz. Os fatos que embasaram as medidas
foram colhidos pela Corregedoria Regional durante uma correição
extraordinária realizada na vara, nesta semana.
Os fatos investigados envolvem atos relacionados aos
processos criminais que têm Eike Batista como réu, mas também a outras
ações judiciais. No caso do sumiço do dinheiro, está sendo feita uma
investigação, uma vez que Souza não era o único a ter acesso aos cofres,
informou a revista. De acordo com a reportagem, rumores sobre o
desaparecimento foram oficialmente levados pelo corregedor Guilherme
Couto ao magistrado, que teria informado que o dinheiro estava em um
armário.
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