Denuncias
de militares venezuelanos que pediram asilo político nos EUA indicam
que há milhares de cubanos prontos para agir em caso de queda do
presidente Nicolás Maduro.
Algumas pessoas acreditam que o governo cubano estaria se aprontando para intervir em caso de queda de algum de seus aliados.
O
general Antonio Rivero, que passou 11 meses na clandestinidade,
escapando da busca realizada por autoridades venezuelanas, pediu asilo
nos EUA e proteção da ONU. Em Nova York ele disse que a proteção de CUBA
seria a principal ameaça contra uma reação popular contra Nicolás
Maduro.
Rivero , que possui um mandado de prisão expedido pelo governo de Nicolas Maduro ,
relata que há cerca de 20.000 cubanos na Venezuela treinados para
combater um possível “levante militar contra Chávez”. Se Maduro resolver
investir contra a sociedade mobilizada e parte das forças armadas se
colocarem ao lado da população, é possível que os cubanso sejam
acionados sim. Em uma entrevista publicada sexta-feira pelo jornal
norte-americano “El Nuevo Herald” , Rivero afirmou que quase 20% dos 100.000 cubanos que estão na Venezuela “foram treinados para a guerra “e
estão no país para” garantir os interesses de Havana “se as seções das
Forças Armadas Bolivarianas repudiarem determinações do governo
Bolivariano.
Essa
semana mais um carregamento ilegal de material para confecção de
munição foi apreendido. Mais de 2.6 milhões de detonadores, material
para artilharia e toneladas de pólvora se destinavam a Havana.
Obviamente telejornais brasileiros não fizeram estardalhaço sobre o assunto.
Cuba
luta para ser retirada da lista de países que promovem o terrorismo.
Mas, ainda usa seus portos para receber e enviar material ilegal. O país
ainda não se pronunciou. Mas, obviamente será difícil justificar o
fato. A questão fica agravada pela existência de projeteis de
artilharia, que não são usados em ações de segurança pública / conflitos
internos.
As
provas são incontestáveis, as fotos das caixas contendo pólvora,
publicadas pelo jornal El Universal Cartagena, mostraram que o material
estava destinados para uma empresa chamada TecnoImport em Cuba, que de
acordo com vários sites é um braço de aquisição das forças armadas
cubanas.
A
empresa, no entanto, apresenta-se oficialmente como importador de
máquinas e produtos industriais. O fornecedor está listado nas caixas
como Norico, um fabricante chinês de máquinas e produtos químicos, além
de produtos de defesa de alta tecnologia.
Material
apreendido: 100 toneladas de pólvora, 2,6 milhões de detonadores, 99
projéteis e cerca de 3.000 projeteis de artilharia (balas de canhão).
Revista Sociedade Militar
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