MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Riquezas do Campo: Cachaça de Guarapari é a terceira melhor do Brasil


Folha Vitória

A cachaça é uma paixão nacional. Mas, antes de se tornar bebida, ela era apenas uma planta: a cana de açúcar. Por possuir mais de 3 mil tipos de cana, o Brasil se tornou referência no assunto. E com o Espírito Santo não é diferente. Para se ter uma ideia, o Estado produz a terceira melhor cachaça do País e exporta para todo o mundo.
Em Guarapari, a cana utilizada é chamada de RB 9735 e só é colhida no inverno na propriedade de Ademar Belizário. O alambique produz há 18 anos a bebida, que é considerada a 3ª melhor do País, e é exportada para outros lugares do mundo.   

“Em 92 eu me aposentei e mudei para cá. Então, comecei a fazer cachaça para uso pessoal e fiquei fazendo isso por 6 anos. Depois, aconselhado por amigos, eu transformei isso em negócio", explicou Ademar Belizário.  
 
O processo para fazer a cachaça não é fácil. Depois que o caldo de cana vai para a sala de fermentação, que é como se fosse o coração de todo o alambique, ele fica dentro de tonéis durante 24 horas. É durante este longo processo que a mágica acontece e o açúcar se transforma em álcool. Em seguida, os alambiques gigantes de cobre, que funcionam como um panela de pressão, realizam um dos processos mais importantes e decisivos para a qualidade da bebida.
"A cachaça vem para os alambiques após ser fermentada. Chamamos esse processo de vinho. Então, destilamos com pouco vapor para fazer tranquilamente e ter uma destilação de qualidade, com a separação do álcool", conta o produtor.
Por último, acontece a etapa que exige mais paciência do produtor de cachaça: o envelhecimento. Os mais 360 barris de carvalho guardam 70 mil litros de cachaça durante 5 anos. "Antes de vender a cachaça é preciso fazer análise laboratorial, degustar para ver se está no ponto e, só aí, engarrafar”, disse Ademar.
Foto: Reprodução TV Vitória

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