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Levantamento mostra que 63% das entidades têm presença em conselhos de participação e de controle social; 57% já se inscreveram em editais de fomento ou em processos de ações e programas governamentais.
Estudo recente da Fundação Perseu Abramo, centro de formação política e de conhecimento do PT, aponta que as organizações que se dedicam à luta das mulheres são as que mais participam de conselhos, de editais e de políticas públicas. O levantamento foi realizado pelo Projeto Reconexão Periferias, iniciativa que integra a instituição e busca estreitar relação com movimentos sociais e fortalecer o debate de pautas dos coletivos periféricos com a sociedade, a partir de temas voltados à cultura, ao trabalho e à violência.
Para tanto, entre 2018 e 2024 houve consulta a 1 mil entidades periféricas e movimentos sociais espalhados por todo o país. As informações coletadas e analisadas deram origem ao relatório “Participação institucional e periferias – Informe a partir do Mapeamento de movimentos sociais e coletivos das periferias brasileiras”. Desse total, 467 organizações (47%) não têm presença em conselhos de participação e de controle social e 464 (46%) não buscam editais de fomento nem se inserem em processos de produção de políticas públicas para manterem sua atuação.
CONTRAPONTO FEMININO – Os dados obtidos têm uma mudança bastante significativa quando se observam as entidades que se declaram atuantes na defesa das mulheres, as quais representam 13% (130) da amostragem original. No caso, 63% (82) delas têm presença junto a conselhos de participação e de controle social face a 53% (530) do universo total.
“O conjunto de entidades ligadas às mulheres se mobiliza mais nesses espaços de interlocução do Estado. Essa diferença pode estar ligada a uma série de fatores, entre eles a histórica luta dos movimentos feministas para a visibilidade de sua agenda, a institucionalização dessa agenda no Estado, o fortalecimento de conselhos de mulheres nas últimas décadas, além do maior interesse em compor esses espaços, com maior oportunidade para acessá-los”, explica Victoria Braga, pesquisadora do Projeto Reconexão Periferias.
A mesma tendência verifica-se em relação aos editais de fomento e aos processos de produção de políticas públicas, ainda que em margem menor: 57% (74) dos coletivos periféricos voltados à causa feminina participam desses mecanismos em contrapartida a 54% (540) do conjunto de organizações e movimentos sociais.
“Embora a diferença não seja tão significativa, o que se constata é que quando se trata de editais, que envolvem repasse de recursos, e de parcerias mais estruturadas com o Estado na produção de políticas públicas, tanto as organizações voltadas à luta das mulheres como as outras, de modo geral, enfrentam diversas barreiras e dificuldades. Assim, quanto ao fomento e às parcerias estruturadas com o Estado, ainda há entraves na interlocução das organizações periféricas com as instituições políticas”, aponta Paulo Ramos, coordenador do Projeto Reconexão Periferias.
O resultado completo do relatório “Participação institucional e periferias – Informe a partir do Mapeamento de movimentos sociais e coletivos das periferias brasileiras”, com o informe específico sobre a situação das entidades que atuam em defesa das mulheres, pode ser consultado no link https://fpabramo.org.br/wp-content/uploads/2025/03/PARTICIPACAO-INSTITUCIONAL-E-PERIFERIAS-2.pdf
EXPEDIENTE
Realização: Reconexão Periferias - Fundação Perseu Abramo Coordenação
do Projeto: Paulo César Ramos Equipe Reconexão Periferias: fpabramo.org.br |
Mais informações:
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(11) 9 5062-3332
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Assessoria de Comunicação Senadora Damares Alves |
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Contatos da assessoria |
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A importância da indústria de máquinas na mineração
Gino Paulucci Jr*
Como em vários outros segmentos industriais, a indústria de máquinas e equipamentos desempenha um importante papel na mineração, fornecendo os equipamentos e tecnologias necessárias para extrair e processar minerais de forma eficiente e segura, como podemos observar nesse que é considerado um dos mais relevantes eventos de mineração da América Latina, a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM). Realizada anualmente pelo IBRAM, com participação das principais entidades relacionadas ao setor mineral, essa feira internacional é a maior vitrine para geração de negócios, com a presença de máquinas e equipamentos de última geração, que permitem a extração e o processamento de grandes volumes de minério com alta eficiência. Isso reduz o tempo necessário para concluir operações e aumenta a produtividade.
Todos sabemos que equipamentos avançados melhoram a segurança no ambiente de mineração, reduzindo a necessidade de trabalho manual em condições perigosas e minimizando o risco de acidentes. Máquinas automatizadas e robôs também podem operar em ambientes extremos, onde seria perigoso para os seres humanos, sendo que nesse cenário a automação e a mecanização ajudam a reduzir os custos operacionais ao aumentar a eficiência e a consistência das operações.
O avanço contínuo da indústria de máquinas e equipamentos nessa área, não só redefine a forma como extraímos e processamos minerais, mas também estabelece novos padrões de segurança e eficiência. Máquinas modernas oferecem um controle mais preciso sobre o processo de mineração, desde a perfuração até a separação de minerais. Isso melhora a qualidade dos produtos e permite uma melhor recuperação dos recursos. A importância da indústria de máquinas na mineração não pode ser subestimada. Ela não apenas melhora a eficiência e a segurança das operações, mas também promove práticas mais sustentáveis e inovadoras.
À medida que o
setor mineral enfrenta desafios crescentes e oportunidades emergentes, a
colaboração contínua com a indústria de máquinas será essencial para
enfrentar essas demandas, o que garantirá não apenas a viabilidade
econômica das operações, mas também um futuro mais seguro e responsável
para a mineração. Neste cenário, é imperativo reconhecer e valorizar o
papel vital que a indústria de máquinas desempenha, não apenas como um
facilitador, mas como um pilar essencial para o sucesso e a evolução
contínua da mineração.
*Gino Paulucci Jr é engenheiro, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ
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Marco Antonio Spinelli
No mês de Fevereiro de 2025 recebemos, em perplexidade, a notícia da morte de Deise Moura dos Anjos, uma Contadora sem antecedentes criminais que estava presa acusada de ter envenenado, em alguns meses, várias pessoas da família de seu marido, tinha amanhecido morta do presídio de Guaíba, onde estava presa preventivamente. A causa da sua morte mais provável é de suicídio por enforcamento. É o aparente final trágico de uma sequência de eventos trágicos, onde várias pessoas inocentes pagaram com a própria vida, sem ter a mínima noção do que se passava dentro da própria família.
Antes de discutir esse caso específico, vamos falar um pouco sobre esse fenômeno que, infelizmente, saiu das páginas de romance para as policiais, desde a metade do século passado: os assassinos em série são, em sua maioria esmagadora, do sexo masculino. Muitos apresentam da infância a “Tríade da Psicopatia”, que é a crueldade com animais, a incontinência urinária e o colocar fogo em objetos ou locais, ou seres vivos. Os assassinos em série têm, muitas vezes, uma vida ordinária, com uma vida diurna “normal” e se transformam em predadores violentos em situações em que ninguém pode ver ou deter os seus atos. O filósofo Clóvis de Barros disse em palestra que a Moral é seguir as regras impostas pela sociedade. A Ética é respeitar regras e fazer a coisa certa quando não tem ninguém olhando. Um Psicopata não tem nem uma coisa, nem outra.
Os assassinos em série são, massivamente, portadores de uma personalidade malformada: o que a ciência forense chama de Psicopatas. Não tem capacidade de Empatia nem de percepção da dor que o Outro está sofrendo. Tem uma baixa sensibilidade às emoções e pouca capacidade de experimentar remorso ou responsabilidade pelos atos cometidos. Tem pouca chance de responder a tratamento ou buscar ajuda. Conseguem imitar os sentimentos das pessoas e manipular suas reações, muitas vezes se fazendo de santos ou vítimas, conseguindo a simpatia e proteção de muita gente. São muito visitados e assediados por muitas pessoas que os enxergam como “rebeldes” ou caras que não respeitam as normas sociais.
Eu gosto muito de um livro que fala sobre as Psicopatias e os Transtornos de Personalidade Antissocial: o título resume tudo – “Homens Maus Fazem o que os Homens Bons Sonham”. O que isso significa? Sonhamos em virar assassinos em série? Claro que não. Mas desde Freud sabemos que em nosso mundo interno repousam alguns desejos e pulsões primitivas e que nosso córtex Pré Frontal nos impede, felizmente, de trazer à luz do dia. O Cérebro do Psicopatas tem uma menor capacidade de conter esses impulsos, ou de se colocar no lugar de alguém que vai sofrer de sua violência, moral, física ou sexual. Sem essa contenção e capacidade de regular seus atos, os homens maus fazem aquilo que só fazemos em nossos pesadelos. Mas estamos falando o tempo todo dos homens: e as mulheres? Existem assassinas em série femininas? São bem mais raras, mas existem. Ao contrário dos homens, que perpetram sua violência com motivos de domínio e controle sexual, as mulheres não colecionam vítimas entre seus parceiros sexuais. Sabemos das histórias de profissionais da enfermagem matando pacientes terminais ou indefesos e outras que matam por vingança, frequentemente seus companheiros ou membros de sua família. Esse parece o caso que vamos discutir.
No Natal de 2024 veio a público a notícia de uma família do Sul onde vários membros da mesma tinham morrido após comer um bolo num chá da tarde onde um bolo foi servido. Foi pesquisado causas de intoxicação alimentar ou envenenamento acidental, mas logo as evidências apontaram para Deise de Moura dos Anjos, a nora de dona Zeli. Dona Zeli fez o bolo que envenenou e matou duas irmãs e uma sobrinha, além de intoxicar duas crianças e ela própria. A farinha envenenada lhe foi fornecida por sua nora, Deise.
As informações que surgiram sobre Deise foi um histórico de desavenças e mágoas entre ela e sua sogra. Deise foi descrita como ciumenta, instável e que sentia frequentemente vitimizada pela família do marido. O seu suposto ato suicida se deu no mesmo dia em que o advogado de seu marido veio notificá-la que o rapaz iria finalmente se divorciar dela.
Ela deixou um bilhete na sua camisa de interna do presídio de Guaíba, onde endereçou seu último recado não a seu filho, uma criança de dez anos, mas às famílias Silva e dos Anjos: afirmava que “não era uma assassina, apenas um ser humano fraco e com depressão por tanto sofrer na vida e pagar pelos erros dos outros”.
Por enquanto muito precisa ser apurado e esclarecido, mas os indícios apontam para uma moça profundamente perturbada pelos próprios fantasmas, que ela projetou, massivamente, sobre as famílias de seu marido. Essa sensação de ser injustiçada/perseguida cresceu de uma forma que virou uma vingança cega que vitimou seu sogro, duas irmãs de sua sogra e uma sobrinha. A ironia do destino é que o alvo maior de sua vingança, a sua sogra, comeu dois pedaços do bolo e sobreviveu.
O que dá para amplificar para todos nós, que tentamos ser boas pessoas, é a necessidade de se trabalhar muito profundamente esses pensamentos para que eles não virem monstros que devoram a vida e os atos de alguém que tinha uma vida pacata e sem violência. Respondo à pergunta do título: Deise dos Anjos foi uma Serial Killer? Não. Deise dos Anjos foi uma moça psiquicamente muito, muito doente.
*Marco Antonio Spinelli é médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”
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brasileiros, todos os dias, para mais de 5 mil destinos nacionais e
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acessos por dia, a companhia realiza a missão de potencializar viagens
através da inovação. Para identificar as melhores oportunidades do
mercado, a OTA investe continuamente em engenharia e automação de dados,
além do relacionamento com os parceiros do setor. Desde 2022, já fez
parte da viagem de mais de 1,6M de pessoas. A marca global, com
escritórios em Portugal e no Canadá, escolheu o Rio de Janeiro como sede
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Fenômeno econômico impacta especialmente famílias de menor renda, pois a alteração afetou diretamente itens de cesta básica, ou que estão ligados aos hábitos cotidianos das famílias | |
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De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) sobre os efeitos da reduflação no Brasil, o poder de compra do brasileiro médio diminuiu 3,78% em 2023. Esse fenômeno, que é caracterizado pela diminuição da quantidade de produto nas embalagens enquanto o preço permanece o mesmo, tem afetado significativamente os consumidores, especialmente em produtos alimentícios e de higiene pessoal. "O impacto da reduflação é sentido diretamente no bolso do consumidor, que paga o mesmo valor por menos produto. Essa prática tem sido cada vez mais comum e prejudica o poder de compra da população", afirma Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT. A reduflação se tornou uma estratégia de mercado onde as empresas reduzem a quantidade de produto nas embalagens sem alterar o preço, resultando em uma percepção enganosa de estabilidade de preços. Esta prática tem sido amplamente adotada em diversas indústrias, sobretudo na alimentícia e de produtos de higiene, onde a diversidade de embalagens facilita a implementação desta estratégia. Como metodologia, o estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação utilizou dados coletados pelo aplicativo Citizen IBPT, ferramenta gratuita para controle financeiro pessoal. O aplicativo, utilizado por milhares de brasileiros, permite o registro e análise de notas fiscais, proporcionando uma base de dados rica para estudos econômicos. A análise das notas fiscais permitiu identificar padrões de reduflação em diversos produtos. "Com o Citizen IBPT, conseguimos realizar estudos detalhados e precisos sobre o impacto da inflação e da reduflação no dia a dia dos consumidores. Essa ferramenta nos permite ver de forma clara como os fabricantes têm ajustado as quantidades dos produtos para manter suas margens de lucro", explicou Amaral. O estudo destacou que um dos exemplos mais relevantes foi observado no mercado de milho para pipoca, onde a quantidade padrão de 500g foi reduzida para 400g em muitas marcas, sem alteração proporcional no preço. Esta mudança representa uma reduflação de 20%, resultando em um impacto direto no poder de compra dos consumidores. Além disso, a apuração também abordou os efeitos psicológicos e comportamentais da reduflação, destacando como essa prática pode iludir o consumidor, que muitas vezes não percebe imediatamente a redução na quantidade de produto. "A reduflação não apenas afeta o bolso, mas, também, a confiança do cliente nas marcas e no mercado", observou Amaral. O IBPT oferece algumas dicas aos consumidores sobre como se proteger da reduflação, recomendando aos consumidores que fiquem atentos às informações sobre quantidade e preço por unidade de medida nas embalagens. Verificar se o estabelecimento segue a Lei Nº 14.181 de julho de 2021, que obriga a informação clara sobre os preços por unidade de medida, é fundamental. "O consumidor deve estar vigilante e informado para não ser enganado. Comparar preços e quantidades, e exigir transparência dos fabricantes e varejistas, são medidas essenciais para minimizar os impactos da reduflação. O estudo do IBPT evidencia a necessidade de maior fiscalização e transparência no mercado, além de uma maior conscientização por parte dos consumidores”, conclui Amaral. O estudo do IBPT evidencia a necessidade de maior fiscalização e transparência no mercado, além de uma maior conscientização por parte dos consumidores. O Citizen IBPT continua a ser uma ferramenta crucial para o monitoramento e análise do consumo, proporcionando dados valiosos para combater a reduflação e proteger os direitos dos consumidores. Sobre o IBPT O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) foi fundado em 1992, com o objetivo inicial de congregar estudiosos das ciências jurídica, contábil, social e econômica para debater sobre temas relacionados ao planejamento tributário. Desde sua fundação, o IBPT se dedica ao estudo do complexo sistema tributário no país, sendo reconhecido pela adoção de uma linguagem clara e precisa à sociedade sobre a realidade tributária brasileira. O IBPT também lançou bases e fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo conscientização tributária. Pioneiro na criação de estratégias de mercado para empresas e entidades setoriais a partir da análise de dados fiscais, públicos e abertos, o IBPT mantém investimentos contínuos em tecnologia e na capacitação de sua equipe para viabilizar pesquisas, estudos e serviços, possuindo o maior banco de dados privado com informações tributárias e empresariais. Mais informações para Imprensa: NA Comunicação e Marketing Fone: (11) 3032-1877 Romulo Pontes E-mail: romulo.pontes@nacomunicacao.com.br Fone: (11) 96228-8966 Maik Uchoa E-mail: maik.uchoa@nacomunicacao.com.br Fone: (11) 91766-4078 |