Todos algum dia devem ter ouvido o provérbio muito usado na sabedoria popular: “cachorro que late não morde”. Mas essa expressão acontece na realidade cotidiana . Mas também gente. Talvez na matéria em exame melhor ficasse a expressão “cachorro que LADRA não morde”.
E por uma simples razão: ”late”,do verbo latir, deve ser empregado exclusivamente em relação à “fala” de cachorro. E “ladra”, tanto pode ser latido canino,quanto a qualidade de uma pessoa que é “ladra”,feminino de “ladrão”,que rouba. Que rouba o erário. E a tal “corda” que dizem estar esticando o é prioritariamente pelos antigos ladrões do erário que pretendem retornar ao controle do poder para continuarem assaltando os cofres públicos,após terem roubado no passado quantia estimada em 10 trilhões de reais. E que não param de esticar a “corda”,com forte apoio nos Poderes Legislativo (Congresso Nacional),e Judiciário (STF e TSE).
Mas essa tal “corda” especial certamente tem certas características nada comuns. Ela é tão “elástica” que deve ser algum produto novo da alta tecnologia,privativa de uso pelos ladrões do erário. Porque nunca arrebenta. Deve haver nela uma tecnologia tão avançada que a sua “elasticidade” seria infinita. Ou quase !!!
No caso do Brasil,a tal “corda” já foi tão esticada que provavelmente já teria dado no mínimo uma volta inteira no Planeta Terra,percorrendo a circunferência do Paralelo de Latitude “0”,a linha do Equador,que tem 40.075 quilômetros de circunferência. E tudo acontece apesar das ameaças diárias,e nas “barbas” dos apoiadores e dos militares de alta patente mais vinculados ao Governo de Jair Bolsonaro.
Em março de 1964 não se ouviu nenhum “latido” no meio militar. E acabou “acontecendo” o que os esquerdistas acampados no Governo João Goulart,que preparavam o golpe ´para a tomada do poder TOTAL ,não esperavam. Foram pegos de surpresa,com a súbita atitude do General Olimpio Mourão Filho,comandante das unidades do Exército sediadas em Juiz de Fora/MG,na madrugada de 31 de março,colocando as tropas do Exército nas ruas para derrubada do Governo de João Goulart o qual,esse sim,estava “esticando a corda” rumo à fatalidade maldita do comunismo.
E as tropas do General Olimpio lograram êxito.Receberam apoio e ajuda de outros generais,como Odilio Denys,e outros protagonistas de grande prestígio nas FA. Não sofreram resistência armada. Depuseram o Governo Goulart,sem um só tiro,que fugiu do país,conseguindo asilo político no “vizinho”Uruguai. Não houve qualquer reclamação dos militares que a corda da esquerda estaria “esticando”,apesar disso estar realmente acontecendo na prática. Não houve reclamação.Mas houve “ação”. E hoje só reclamam e ameaçam,como faz o “cachorro que late e não morde”.
Será que atualmente estaria havendo alguma crise de “macho” no Governo e nas Forças Armadas? Mas não estaria eu sujeito a ser processado por essas tais de LGTB (e não sei mais o que),por ter usado a expressão “macho”,ser “machista”,aos invés de usar “mache”,contida no dicionário da linguagem neutra? Ou por alguma corporação feminista,por ter usado a palavra “macho”,ao invés de “macha”?
Um detalhe não pode ser esquecido. Em 1964, a “guerra” foi declarada pelo Poder Executivo (Governo João Goulart),contra os Poderes Legislativo e o Judiciário,que acabaram vencendo,com ajuda militar, num “contragolpe”.
E agora (2021) ,a situação se inverteu: são os Poderes Legislativo (parcialmente) e Judiciário (STF e TSE),declarando guerra contra o Poder Executivo. Quem vencerá? Quem dará um novo “contragolpe”?
Mas parece que nessa nova “guerra” o papel de “fiel da balança” caberá novamente ao Poder Militar,às Forças Armadas !!!
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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