MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 9 de julho de 2021

Militares discutiram protestos e 'comunismo' no país em reunião no Planalto

 


O encontro foi realizado na terça-feira (6/7) e foi palco definitivo para definir o alinhamento político dos militares com o governo.


Tribuna da Bahia, Salvador
09/07/2021 06:00 | Atualizado há 4 horas e 46 minutos

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Foto: Alan Santos / PR

Por Renato Souza 

Um dia antes de assinar uma nota com fortes críticas contra o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar (CPI) da Covid-19, os comandantes das Forças Armadas participaram de uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro. Sem alarde, o encontro foi realizado na terça-feira (6/7) e foi palco definitivo para definir o alinhamento político dos militares com o governo. 

A pauta da reunião estava definida como um balanço dos 30 meses de governo. Mas foi bem além e tratou de protestos pelo país que miraram o presidente Jair Bolsonaro no fim de semana e os riscos do número de manifestantes nas ruas aumentar e pressionar o Congresso. A tendência é que a partir de agora as Forças Armadas não se furtem de se manifestar politicamente em prol do Executivo e de seus interesses. 

Além de ministros como Braga Netto, da Defesa, André Mendonça, advogado-geral da União e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, estavam sob a mesa o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, da Marinha, Almir Santos, e da Força Aérea, Carlos Baptista Júnior, além de integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

Imagens reproduzidas na reunião criticaram os protestos e ressaltaram a presença de símbolos comunistas nos atos. O texto descrito pelo narrador fazia referência a uma suposta tentativa de instalar o comunismo no país, remetendo a alegações usadas para instaurar o golpe militar de 1964. 

Fonte: Correio Braziliense

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