José Antonio Perez
Os bandidos realmente têm muitas armas, inclusive de uso exclusivo das Forças Armadas. Então, vamos tentar incansavelmente desarmá-los. Quanto menos armas , menos homicídios, ponto! Armas somente para policiais e militares (com algumas restrições) e quem for surpreendido (civis) armado deve pegar cana dura, de prisão prolongada.
Contratei um advogado recentemente e ele comentou que tirou porte de caçador e já comprou 30 armas legalmente. Não possui sequer um cofre para guardá-las. Para que o sujeito quer 30 armas? Temos que copiar o que funciona. E onde funciona há poucas armas em circulação, como em países europeus, no Japão etc.
LIBERAR É ERRO – Os Estados Unidos não servem de exemplo. As armas são liberadas, mas há frequentes matanças, apesar de as leis e os juízes por lá serem implacáveis. É cadeia certa (perpétua) ou cadeira elétrica para quem cometer homicídio doloso.
Aqui no Brasil estamos na contramão da civilidade! As leis e os juízes são permissivos. Resolver as coisas “na bala” é prática do tempo do faroeste! Armar a população significa “jogar a toalha”.
Não existe outra solução. O único caminho viável é desarmar os marginais, com rigor na punição de crimes cometidos por quem usa armas, como no Japão. Não é tarefa fácil mas esse é o caminho para a sociedade viver em paz.
FALTA EQUILÍBRIO – Nem policiais aqui tem equilíbrio para andar armados. É frequente haver notícias de policiais trocando tiros ou sacando armas nas ruas do país por conta de nada ou quase nada. Imaginem o cidadão comum com um revólver na cintura , alcoolizado ou drogado?
Aqui em Brasília dois policiais bêbados trocaram tiro em um bar por conta de um simples esbarrão. Um morreu. Mais armas é igual a mais violência. Uma equação simples e facilmente comprovada pelos fatos.
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