Kassio Nunes lança-se à seleta mesa dos comedores de lagosta da Praça dos Três Poderes diretamente do TRE do Piauí.
Entrou
na magistratura pelo Quinto Constitucional, a janela que a honrada
confraria dos meritíssimos mantém aberta para receber contrabandos
políticos.
Humilde, sonhava com o STJ mas foi tocado pelo milagre da multiplicação das tubaínas.
Tem
30 processos no CNJ, costas quentes no PT, apadrinhamento de José
Antônio Dias Toffoli, a mão que balança o berço dos Bolsonaro e seus
rachadores no STF e, portanto, o beneplácito dos “garantistas” que
alinham-se contra a Lava Jato. Nessa qualidade, foi festejado pelo
Centrão e saudado como “uma escolha pragmática” do Panaca do Planalto
pelos negacionistas do jornalismo.
Pode
ser que os cálculos de seo Jair estejam certos e a esquerda da
privilegiatura ainda reconheça a dívida que tem para com o paladino da
direita dela, mas a aposta é temerária. Viola frontalmente aquela que
Winston Churchill chamava “a primeira de todas as leis da guerra:
garantir força superior no teatro decisivo”.
A boa notícia, para não ficarmos sem nenhuma, é que escapamos do bombado Bretas.
Tudo devidamente esclarecido, a dúvida que subsiste é quanto ainda dura Paulo Guedes.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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