MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 30 de maio de 2020

Afinado, ministro da Justiça é um dos cotados para a “vaga evangélica” no STF, diz Bolsonaro


Vaga foi “prometida” por Bolsonaro à bancada que o ajudou a se eleger
Thays Martins
Correio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro disse em live, na noite desta quinta-feira, dia 28, que não pretende indicar o procurador-geral da República, Augusto Aras, para uma das duas vagas que se abrirão no Supremo Tribunal Federal (STF) em breve. No entanto, revelou que o ministro da Justiça, André Mendoça, é um dos cotados para a Corte.
Para as duas vagas — que serão abertas com as aposentadorias dos ministros Celso de Mello, em novembro, e Marco Aurélio Mello, em julho do ano que vem —, o presidente disse ele analisa três nomes e que, para uma das cadeiras, será indicado um evangélico. Segundo Bolsonaro, Aras receberia a indicação se houvesse uma terceira cadeira.
NA FILA – “Se aparecer uma terceira vaga, espero que ninguém ali desapareça, mas Augusto Aras entra fortemente”, destacou. “Costumo dizer que eu tenho três nomes, não vou revelar quem é, que eu namoro, para indicar. Um vai ser evangélico, é um compromisso que eu tenho com a bancada evangélica. Alguns criticam, não tem nada a ver. Ele tem que ter conhecimento e desembocar (sic) seu papel”, disse.
“Uma pitada de cristianismo, no meu entender, é muito bem-vinda. Tem pautas que faltou ao ministro defender à luz da sua crença. Você fala questão de família, ideologia de gênero…”, disse.  Embora tenha dito que não revelaria os nomes em análise, Bolsonaro deixou escapar que um deles é o atual ministro da Justiça, André Mendonça.
“Até o André Mendonça, um dos cotados, que é evangélico, foi criticado, porque não encaminhou para derrubar um lei do município de Maringá sobre ideologia de gênero. Ele encaminhou dizendo que o município não pode legislar sobre esse assunto”, disse.

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