Artigo do economista Adolfo Sachsida, companheiro de lutas pela cultura da liberdade, publicado no Instituto Liberal,
é mais um a criticar a violenta ação do Facebook contra páginas e
perfis liberais e conservadores (contra os "progressistas", nada):
“O poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente” (Lord Acton)
Existe uma longa
literatura que trata das dificuldades inerentes aos órgãos de controle.
Em última análise sempre resta a dúvida: se os órgãos de controle
fiscalizam pessoas e empresas, exatamente quem fiscaliza os órgãos de
controle? Essa preocupação é vital em qualquer democracia, afinal os
órgãos de controle acabam detendo muito poder.
Nessa semana fomos
surpreendidos pelo ataque do Facebook a uma série de páginas associadas
ao pensamento liberal/conservador. Os casos mais vistosos referem-se as
páginas do Movimento Brasil Livre (MBL) e ao Brasil 200. Na semana
anterior já havia ocorrido outro ataque do Facebook à liberdade de
expressão: a derrubada da página Corrupção Brasileira Memesque contava com 1 milhão de seguidores.Nesse link você encontra algumas das páginas que foram derrubadas ontem pelo Facebook, entre elas:
Moça não sou obrigada a ser feminista, Loira opressora, Conservadorismo
Brasil, e Ter Opinião não é crime. Aparentemente, para o Facebook, ter
opinião é sim um crime.
O Facebook promove
assim uma censura ao pensamento liberal/conservador com a frágil
argumentação de que assim procede para nos proteger das “ Fake News”. Em
outras palavras, o Facebook decidiu o que pode e o que não pode ser
publicado em sua rede (verdadeiro exemplo de Hidden News).
Em resumo, o Facebook promoveu a censura. Sem meias palavras aqui: o
Facebook promoveu um ataque direto a liberdade de expressão. Pergunta ao
censurador do Facebook: as frases “Impeachment é golpe!”, “A Rede
Globo persegue Lula”, e “A prisão de Lula é política”, são fakenews? Ou
será que nesse caso pode mentir?
Vale ainda ressaltar
que várias das páginas censuradas pelo Facebook são de apoio ao Deputado
Jair Bolsonaro. Em outras palavras, temos uma empresa estrangeira
tentando interferir diretamente nas eleições brasileiras. Será que o TSE
vai permanecer em silêncio? E o que o Ministério Público tem a dizer
sobre isso? Ressalta-se que até o momento apenas um único procurador
federal se interessou pelo caso. Censura passou a ser admitida no
Brasil? Uma empresa estrangeira tentando interferir nas eleições
presidenciais passou a ser normal?
O Facebook quer
acabar com nossa liberdade de expressão. Se você concorda com o texto,
compartilhe nosso manifesto em favor da liberdade de expressão.
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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