Acordo de delação do economista Carlos Miranda foi homologado pelo ministro Dias Toffoli, do STF
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Em delação homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), o economista Carlos Miranda acusou o ex-secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame de receber uma mesada de R$ 3o mil, entre 2007 e 2014, dentro do esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral, segundo informações do Globo.
Miranda afirmou, na delação, que o dinheiro era entregue à mulher de Beltrame, a professora de Educação Física Rita Paes. O ex-secretário e sua mulher negam as acusações.
O conteúdo da colaboração premiada já foi encaminhado ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal.
Responsável pela implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), Beltrame comandou a guerra contra o crime no Rio de Janeiro durante dez anos (oito na gestão Cabral e dois no governo de Luiz Fernando Pezão).
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