Por Redação Bocão News
O despacho, que não determina o prazo para que a Câmara se explique, é
uma resposta ao mandado de segurança impetrado pelo senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP) na sexta-feira (24) contra a aprovação do projeto de
lei que regulamenta a terceirização.
O parlamentar questionou a constitucionalidade da votação da proposta,
apresentada em 1998 pelo então presidente da República Fernando Henrique
Cardoso. O Executivo, conforme Randolfe, pediu a retirada do projeto em
2003 - à época, quem fez a solicitação foi o então presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva. Assim, a proposta aprovada seria
ilegítima e ilegal, na avaliação do senador.
No mandado de segurança, o parlamentar pediu ao ministro do STF que
determinasse, via decisão liminar, a suspensão da tramitação do projeto.
Celso de Mello, no entanto, determinou apenas o envio de informações da
Câmara para o Supremo.
O despacho do ministro, então, não impede que o presidente Michel Temer
sancione a lei que autoriza a terceirização em todas as áreas
(atividade-fim e atividade-meio) das empresas.
"É uma proposta que em nada atende aos desejos da sociedade e não tem
outra função que não seja retirar direitos de trabalhadores", disse
Randolfe nesta terça por meio das redes sociais.
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