MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 31 de março de 2017

República podre do lulopetismo: Cerveró lucra 1 milhão vendendo imóvel comprado com dinheiro sujo.


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Desde a sua gênese em 2014, a Operação Lava Jato estabeleceu uma meta: recuperar 5,5 bilhões de reais surrupiados dos cofres da Petrobras por meio de multas e devoluções dos próprios operadores do propinoduto. Há duas semanas, mais uma contribuição foi dada a este processo, por assim dizer, civilizatório. Diretor internacional da empresa entre 2003 e 2008, cargo em que comandou um esquema gigantesco de propina, o notório Nestor Cerveró pagou 6 milhões de reais como parte do ressarcimento previsto no acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Ficou no ar a dúvida: de onde Cerveró, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e há três anos sem trabalhar, tirou recursos para pagar a multa? Resposta: ele vendeu por 7 milhões de reais um apartamento comprado assumidamente com dinheiro sujo. Resumindo, ainda saiu do negócio com 1 milhão no bolso.

A proeza de lucrar com a corrupção pregressa aconteceu no início deste mês e é fruto do acordo de delação. Em circunstâncias normais, um bem adquirido com dinheiro ilícito seria confiscado, mas Cerveró conseguiu que o imóvel continuasse sendo propriedade sua e, assim, pode concluir o negócio. O apartamento em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde ele morou com a mulher por cinco anos, foi justamente o alicerce da acusação pela qual o juiz Sérgio Moro o condenou a 5 anos de cadeia (hoje cumpridos em prisão domiciliar). Em 2015, VEJA revelou que o dúplex de 300 metros quadrados estava em nome de uma offshore uruguaia, a Jolmey Sociedad Anonima. A empresa criada em 2008 se dizia interessada no mercado imobiliário carioca, mas durante toda a sua existência comprou apenas um único bem no Brasil. Adivinhe qual? O apartamento de Ipanema. VEJA revelou ainda emails trocados entre Cerveró e advogados no Uruguai que tratavam da criação da Jolmey e da compra do imóvel. Depois de muito negar, o ex-executivo enfim assumiu que era dono da offshore e do dúplex. (Veja.com).
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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