O presidente do país incinerou 105 toneladas de presas de elefante.
Ato é simbólico para alertar sobre a caça ilegal de elefantes.
Diante das câmeras do mundo inteiro, Uhuru Kenyatta e seu colega do Gabão, Bongo Ondimba, usaram tochas para acender o fogo de uma pirâmide formada por presas de elefante. Os dois países concentram metade dos elefantes da selva na África.
No total, dez pirâmides de marfim e uma pilha de chifres de rinocerontes pegaram fogo, o que representa cerca de 5% do marfim mundial. As 16 mil presas incineradas neste sábado representam quase toda a reserva de marfim queniano, constituída em 1989, quando foi proibido o comércio internacional do "ouro branco".
"Ninguém, repito, ninguém pode comercializar o marfim, porque este comércio é sinônimo de morte para nossos elefantes e de morte para nosso patrimônio natural", declarou Kenyatta.
Atualmente vivem 450 mil e 500 mil elefantes na África. A cada ano, 30 mil são abatidos por caçadores ilegais em busca de suas presas, segundo estimativas. Nesse riitmo, existe o risco de que no curto prazo estes mamíferos desapareçam do continente.
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