Reunião com representantes do Executivo aconteceu nesta quarta (1º).
Eles também pedem intervenção em reintegrações de posse no interior.
O diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva, participou do encontro e disse acreditar na negociação com o Tribunal de Justiça (TJ-AL) para a revisão dos prazos das reintegrações em Maragogi, Novo Lino e Ibateguara, programadas para esse mês.
“Diversas famílias se fixaram nestas cidades, começaram a produzir, mas as decisões judiciais podem impedir que elas façam a colheita. Vamos ouvir as reivindicações e articular com o Gabinete Civil uma reunião com o Judiciário para rever os prazos estipulados, ao passo que também iremos analisar as ações de apoio a essas famílias”, afirma Silva.
no Centro de Maceió (Foto: Lucas Leite/G1)
“O grupo que detém boa parte dessas terras de usinas improdutivas declarou falência e nós queremos que essas terras sejam destinadas à reforma agrária. Há, também, preocupação com as famílias atingidas com essas reintegrações de posse, já que não podem simplesmente voltar para as beiras de rodovias. Precisamos, mais do que nunca, do apoio governamental”, diz Débora.
Ainda segundo o MST, mais de 5 mil famílias estão acampadas nas terras das usinas Guaxuma, Uruba e Laginha, pertencentes ao grupo João Lyra, cuja falência foi decretada pela Justiça em 2008. A dívida do grupo, com encargos trabalhistas e pagamentos a fornecedores, chega a mais de R$ 2 bilhões.
Também participaram da reunião representantes do Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento Unidos pela Terra (MUPT), Movimento Via do Trabalho (MVT) e Terra Livre.
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