As 11 propriedades estão concentradas na região Nordeste de Mato Grosso.
Mais de 11 mil animais deixaram de ser imunizados em quatro municípios.
As informações são da própria Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), que divulgou nota de esclarecimento nesta sexta-feira (22) para fazer frente aos boatos que surgiram desde a semana passada a respeito da situação.
Os proprietários deverão pagar multas de R$ 122 por cabeça de gado. Eles também estão sujeitos a sanções administrativas. Uma delas é o impedimento de emissão da Guia de Transporte Animal (GTA), documento essencial para a dinâmica da produção pecuária.
Após a constatação, as propriedades rurais foram alvo de força-tarefa de equipe do Indea encarregadas de realizar a vacinação assistida de todo o rebanho, trabalho finalizado no último dia 15. Não foi necessária, entretanto, a utilização da força policial composta de dez militares que acompanharam os técnicos.
Na mesma nota em que informou o episódio, a Acrimat repreendeu a postura dos produtores. “Este tipo de atitude coloca em risco não somente o rebanho das propriedades autuadas, mas de todo o Estado e até mesmo a credibilidade do rebanho do país”, asseverou o texto.
A nota publicada pela Acrimat ainda aproveitou para desmentir boatos recentes de um suposto surto de febre aftosa na região do município de Água Boa, distante 736 quilômetros da capital.
“Diante da veiculação em alguns sites de um suposto foco de febre aftosa no município de Água Boa, temos a informar que não se trata de nenhum episódio fundamentado, visto que não existe notificação de suspeita de doença vesicular, apenas houve uma notificação de doença nervosa, a qual o Indea já realizou o atendimento e foi confirmada como raiva dos herbívoros”, registrou o texto
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