Em Santos (SP), filas para descarregar os grãos chegam a 30 quilômetros.
Em Paranaguá, no Paraná, o problema é o excesso de chuva do período.
O principal problema do porto de Paranaguá é a chuva. No somatório desse ano, o porto permaneceu fechado por 27 dias. O carregamento dos navios é feito a céu aberto e em qualquer indício de chuva é necessário parar toda a operação.
Em um dia sem chuva, são carregadas 80 mil toneladas de grãos. O tempo instável desse início de ano reduziu o ritmo de embarque. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o volume de soja carregada nos navios caiu em mais de 300 mil toneladas. No porto também estão sendo embarcadas as últimas cargas do milho produzido na safrinha.
“A safra de milho já foi fantástica nesse ano que passou, a safra de soja também tem uma previsão de ela ser muito boa, tanto é que o porto de Paranaguá está se preparando para receber 24% mais soja que recebeu no ano passado", diz Paulinho Dalmaz, diretor técnico dos portos do Paraná.
Muitos navios, 80% deles chineses, aguardam pelo embarque da soja brasileira em Paranaguá. Segundo a direção do porto, apesar do ritmo mais lento de embarque por causa da chuva, o carregamento desses navios ocorrerá no prazo previsto.
Paranaguá é a segunda principal porta de saída da soja brasileira. Santos é a primeira.
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