MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Luiza Erundina, Juca Kfouri, Daniel Munduruku e outras personalidades apoiam o ‘Manifesto Basta de Impunidade. Justiça por Brumadinho!’

 

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No último dia 25 de janeiro, o rompimento da barragem I da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), completou cinco anos. Para alertar o lento andamento do processo criminal contra os réus e cobrar o início imediato do julgamento, o Instituto Camila e Luiz Taliberti (ICLT) relança o abaixo-assinado Basta de Impunidade. Justiça por Brumadinho! 

 

Apoiado por diversas entidades da sociedade civil, o pleito demanda celeridade no andamento dos processos e pede que todas as pessoas consideradas responsáveis sejam processadas e julgadas pelos crimes identificados nas investigações. Com a retomada da campanha, o abaixo-assinado já atingiu mais de 45 mil assinaturas das 100 mil estipuladas pelo Instituto.

O abaixo-assinado

Tamanha tragédia socioambiental, que ceifou 272 vidas e degradou mais de 300 quilômetros ao longo da bacia do rio Paraopeba, não pode ser esquecida. O abaixo-assinado é um apelo da sociedade civil para que o Poder Judiciário dê celeridade ao processo criminal, não aceite manobras de protelação do julgamento e que haja o justo julgamento, uma vez que a impunidade é o aval para que tragédias como a de Brumadinho se repitam.

Unindo-se à luta incansável por responsabilização e à persistência das famílias, personalidades como a deputada federal Luiza Erundina, as jornalistas Cristina Serra, Daniela Arbex e Juca Kfouri e os artistas Daniel Munduruku e Mundano participaram da vídeo montagem da campanha por pedido de justiça. No conteúdo, eles relembram os cinco anos da tragédia, convidando o público a assinar e compartilhar o manifesto com familiares e amigos.

 

A tragédia

No dia 25 de janeiro de 2019, às 12h28, a barragem I da mina Córrego do Feijão rompeu e arrastou tudo o que estava no caminho da onda de rejeitos. As 272 vítimas eram trabalhadores da Vale ou de empresas terceirizadas, pessoas da comunidade e turistas que estavam na única pousada arrastada pela onda gigante de rejeitos.

A lama tóxica afetou 26 municípios e atingiu 944 mil pessoas. Provocou enormes prejuízos às populações ribeirinhas, indígenas, camponesas e quilombolas, prejudicando a pesca, o turismo, o plantio e as demais atividades econômicas dessas populações. A lama destruiu um total de 269,84 hectares, equivalente a 270 campos de futebol, incluindo áreas de vegetação nativa de Mata Atlântica e Áreas de Preservação Permanente, com grande mortandade de fauna e flora.

 

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