MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 31 de julho de 2022

Lula negocia desistência de Bivar, oferecendo elegê-lo para presidente da Câmara em 2023

 


União Brasil negocia desistência de presidenciável para apoio a Lula -  Paraibaonline

Lula sabe que é fácil conquistar o apoio de Luciano Bivar

Deu na Folha

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula a saída de Luciano Bivar (União Brasil) da disputa pelo Palácio do Planalto numa negociação que envolve a disputa à reeleição do deputado em Pernambuco. Segundo Bivar relatou a aliados, Lula sinalizou que poderia apoiá-lo na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados em 2023, caso vença a eleição, em troca do apoio da União Brasil no primeiro turno.

Para Bivar, importa o apoio de Lula não apenas numa eventual busca pela presidência da Câmara no ano que vem, mas também para que ele seja reeleito deputado.

SALVAÇÃO DE BIVAR – Aliados do presidente da União Brasil dizem que sem uma articulação na qual o PT e o PSB construam o apoio de prefeitos do estado a Bivar, seria difícil o parlamentar conquistar nova vaga na Câmara.

O parlamentar ficou empolgado com a ideia e conversou com correligionários a respeito. Uma decisão é esperada até sábado (30).

A hipótese de a União Brasil apoiar Lula no primeiro turno, porém, é considerada remota por integrantes da cúpula do partido. Isso porque há dirigentes da legenda, como Ronaldo Caiado, pré-candidato à reeleição em Goiás, que seriam prejudicados com o apoio a Lula. Além disso, há ainda nomes como o de Mauro Mendes, pré-candidato ao Governo de Mato Grosso, que já declararam apoio a Jair Bolsonaro (PL).

 

MAIS ESPAÇO – O partido de Bivar detém a maior fatia de fundo eleitoral e o maior tempo de propaganda de rádio e televisão. Para aliados de Lula, conseguir mais espaço na TV traria um impacto importante para a campanha petista e aumentaria as chances de uma definição ainda no primeiro turno.

Ainda assim, mesmo que não consiga o apoio formal da União Brasil, a saída de mais um pré-candidato da disputa pelo Planalto e aproximação com o PT teria relevância do ponto de vista da governabilidade de uma eventual gestão Lula.

Caso seja eleito, Lula tem como objetivo ter um aliado na presidência da Câmara em 2023. O cargo é determinante na definição de pautas de votação. E o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é aliado de Bolsonaro.


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