O fato é que há sérias dúvidas, entre os mais respeitados cientistas e centros de pesquisa, sobre a real natureza da epidemia. J. R. Guzzo:
Não adianta jogar a culpa nos presidentes Jair Bolsonaro
(sem partido) e Donald Trump, as duas figuras mais detestadas pela
imprensa brasileira (e mundial, nos lugares em que o presidente
brasileiro é conhecido), por terem pedido, ambos, que o mundo baixasse
um pouco a bola nessa questão do coronavírus.
As declarações dos dois, como de hábito, foram recebidas com a
indignação de sempre e como mais um escândalo estrelado pela dupla. Como
eles podem fazer afirmações tão irresponsáveis assim? Estão querendo
que mais gente seja infectada pelo vírus chinês? Estão querendo que mais
gente morra? Estão querendo negar a maior catástrofe de saúde da
história da humanidade? E por aí vamos.
Não adianta jogar a culpa em Bolsonaro e Trump
porque nenhum dos dois pode ter nada a ver com isso. O fato é que há as
mais sérias dúvidas, entre muitos dos mais respeitados cientistas e
centros de pesquisa médica do planeta, sobre a real natureza da
epidemia. Não seria o caso de ouvir um pouco, só ouvir, o que eles têm a
dizer? Ou jornalistas que não sabem a diferença entre uma pastilha
Valda e um melhoral, mas escrevem manchetes sobre a epidemia, se
transformaram, subitamente, em autoridades científicas irrefutáveis?
O fato é que, até agora, o que não se entende sobre o coronavírus é
muito mais do que aquilo que realmente se entende. Sim, a mídia mundial,
ministros e saúde, médicos de renome e muitos outros asseguram que há mais de “100 mil” casos “confirmados”
em quase “100” países, e mais de “3,5 mil” mortes de pessoas infectadas
pelo vírus. É mesmo? Tudo isso, em geral, é puro chute, somas que se
repetem, números duvidosos, informações sem confirmação e por aí afora.
As pessoas, de fato, pegam o coronavírus. Mas quantas, exatamente,
morrem por causa dele — ou por causa de outras doenças já existentes em
seus organismos, como acontece com milhões de seres humanos, todo santo
dia? O que dizem as autópsias de cada um dos mais de “100 mil” mortos?
Não há dúvida que o mundo está diante de um problema de saúde
pública. Mas não se sabe exatamente o seu significado — e se as reações
de pânico de governos e entidades responsáveis através do mundo são
realmente justificadas.
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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