MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 1 de fevereiro de 2020

Governador repete mentiras sobre duplicação

JORNAL A REGIÃO

mentira de novo

 Governador repete mentiras sobre duplicação
da BR-415 como fez, repetidas vezes, desde que assumiu o governo, em 2014. O governador Rui Costa (PT) tentou novamente jogar para o Governo Federal a responsabilidade sobre a duplicação da BR-415 entre Itabuna e Ilhéus. Porém, uma consulta ao DNIT e ao TCU mostrou que a obra continua com problemas.
A obra foi repassada para o governo baiano pela então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2013. Deste ano até hoje, Rui Costa assinou três “ordens de serviço” falsas, uma delas em um evento com show e pompa, em Itabuna, em 2017, onde anunciou o início das obras “nos próximos dias”.
Ele sabia que o projeto ainda não havia sido aprovado, nem feita uma licitação ou contratada uma empresa. Não existia ordem de serviço. A obra foi suspensa pelo TCU duas vezes por irregularidades no projeto enviado pela Bahia e ainda não foi liberada pelo tribunal.
Com todo a não liberação pelo Tribunal de Contas da União, a obra ficou fora do orçamento federal de 2020. Apesar de repassada ao Estado para o projeto, a verba é inteiramente federal, por isso não existe possibilidade de a duplicação ser iniciada “em breve”, como anunciou Rui Costa.
A mentira atual
Ele afirmou “já temos os recursos disponíveis, o projeto aprovado e a empresa contratada, só dependemos da autorização do Governo Federal para realizar essa importante obra que vai beneficiar toda a região”. Ainda disse fazer “gestões no Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT)”.
Porém, o DNIT afirma, no ofício 8259/2020, de 24 de janeiro, que “a Lei Orçamentária Anual 2020 não alocou recursos ao empreendimento, desta forma, não há, neste momento, previsão para o início das obras”. Ainda que “estão sendo realizados apenas serviços de projetos”.
O DNIT tem feito vários ajustes no projeto, em conjunto com a Seinfra. No showmício de 2017, onde assinou a “ordem de serviço”, Rui Costa também declarou que, “se o governo federal não fizer a obra, a farei com recursos do Estado”.

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